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21/08/2013 - 17h46min

Padre Pedro denuncia descaso com atingidos por UHE Garibaldi

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Deputado Padre Pedro Baldissera (PT). Foto: Solon Soares

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) denunciou hoje (21) na tribuna da Assembleia Legislativa a situação caótica das famílias do município de Abdon Batista, atingidas pela Usina Hidrelétrica Garibaldi. A UHE, construída no rio Canoas, atingiu mais de 1.300 famílias, entre elas proprietárias de terras, meeiros, arrendatários, diaristas, que viviam da atividade agrícola ao longo do leito do rio. “A empresa cometeu um erro no cálculo no tamanho da barragem, de cinco metros, provocando problemas de alagamento em comunidades”, contou Padre Pedro. ”Imaginem o impacto, o avanço sobre o leito do rio provocado por um erro topográfico de cinco metros”, frisou indignado. Enquanto não se chega a um consenso com o empreendedor, a Rio Canoas Energia, da empresa Triunfo, as famílias vivem acampadas.

“A população está totalmente desprovida e abandonada. Tive a oportunidade de acompanhar uma assembléia realizada por mais de 400 pessoas que enfrentam uma realidade muito triste e muito dura”, relatou o deputado. Segundo ele, escadas feitas para locomover as famílias estão submersas, a rede elétrica está embaixo d´água. As casas estão ilhadas, as famílias impedidas de andar de um lado para o outro. A produção de milho com o produto no ponto da colheita está sem condições de ser colhida porque a água avançou sobre as roças. Há pinheiros totalmente submersos. “Uma realidade cruel, injusta. Infelizmente percebemos que não se tem coração, sentimento humano por parte dos donos da empresa, da Triunfo, do Ministério Público, que da mesma forma ignora a realidade”, comentou. Padre Pedro disse que estas famílias estão totalmente atordoadas, vivendo uma situação de depressão, de aborrecimento e tristeza.

O deputado informou que, diante da situação, solicitou providências imediatas do Ministério Público Federal que tomará iniciativas e encaminhará uma equipe técnica para in loco averiguar a situação. “Não podemos mais permitir uma realidade como essa. Além expropriar as famílias, elas estão sem nenhuma garantia de direitos.” Segundo ele, a própria Fundação do Meio Ambiente (Fatma), que concedeu a licença para fazer o lago “fecha o olho para flagrantes claros de crimes ambientais, fecha a consciência e permite injustiças deste tamanho.” Para o deputado Padre Pedro, quem erra no cálculo em cinco metros no alagamento de uma barragem, não é confiável. “Quem comete um erro desses pode errar no cálculo na formação da fundamentação da barragem e de repente, amanhã ou depois, ela estoura e mata milhares de pessoas.”

 

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