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10/10/2017 - 17h23min

Padre Pedro alerta para perigoso clima de Estado de exceção que ronda o País

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Deputado Padre Pedro Baldissera

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) alertou, hoje (10), na tribuna da Assembleia Legislativa, para o perigoso clima de Estado de exceção que ronda o País. “Hoje se acusa e se aponta o outro com muita facilidade e com a luz absoluta e espetacular da mídia”, disse, lamentando o trágico falecimento do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, na semana passada, com quem o mandato mantinha relação de cordialidade e de debate em diversos projetos. Junto disso, Padre Pedro apontou um quadro de estado policialesco que, ao invés de fazer justiça, transforma em condenados pessoas que não passaram pelo devido processo legal. “E para isto só há uma explicação: Abuso de Autoridade”, afirmou.

Segundo o parlamentar, se gasta muito tempo em debates superficiais sobre temas importantes como políticas públicas, educação e arte, mas apenas do ponto de vista do preconceito. “Presenciamos a agressividade e a violência sendo tratadas com naturalidade não só nas redes sociais, mas também na vida real. A intolerância religiosa e política. E acompanhamos atônitos manifestações pedindo a morte e o extermínio deste ou daquele grupo, pelas motivações mais absurdas”, disse.

A propósito da espetacularização da justiça, Padre Pedro destacou o PL do senador Roberto Requião (PMDB/PR) que trata do abuso de autoridade e que batizará, após sua aprovação, de Lei  “Luiz Carlos Cancellier”. Segundo ele, a dor da acusação por suspeita, sem provas, é causadora de um crime igualmente perverso: o crime moral. “Imaginemos o constrangimento a que foi submetido o Cancellier, reitor da UFSC, ao ser preso antes de ser ouvido, com revista íntima vexatória e, depois de solto, a proibição de entrar no espaço da universidade.” O deputado também lamentou a proibição do reitor, enquanto preso, de receber assistência espiritual, segundo informações da Pastoral Carcerária. “Isso é muito grave, porque se soma a outras garantias constitucionais que foram desrespeitadas.”

Por fim, o deputado defendeu a apuração de todo e qualquer desvio, a lei para todos e que a polícia e o sistema de justiça sejam autônomos e livres para exercer seu trabalho. “Mas também defendemos que, do pobre ao rico, todos e todas tenham o direito de se defender e principalmente, o direito a não serem tratados como condenados antes da sentença transitada em julgado. Que a justiça promova a justiça e defenda a vida acima de qualquer coisa”, disse.

 



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