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02/10/2015 - 15h17min

Padre Pedro acompanha famílias atingidas pela UHE São Roque, no Planalto Serrano

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Deputado Padre Pedro Baldissera em manifestação dos atingidos pela barragem da UHE São Roque, em Vargem, no Planalto Serrano

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) esteve na tarde de quinta-feira (1º), em Vargem, no Planalto Serrano, acompanhando a situação dos atingidos pela barragem da UHE São Roque, que afeta diretamente mais de 800 famílias, em quatro municípios da região. Na manhã de ontem cerca de 200 pessoas, parte do contingente prejudicado pelo consórcio que constrói a usina, ocupou a entrada do canteiro de obras. A pauta de reivindicação foi entregue ao Ministério Público Federal (MPF), FATMA, a empresa responsável pela obra e o Ministério de Minas e Energia. O objetivo é garantir uma audiência reunindo todos no próximo dia 7 de outubro.

Durante a tarde um grupo de policiais militares esteve no local para acompanhar a movimentação das famílias, no entanto, o ato transcorreu de forma pacífica. Padre Pedro auxiliou na intermediação das negociações para a audiência.  “Temos famílias que estavam aqui há 60, 70 anos, sem qualquer garantia de receber uma indenização. E a situação dessas famílias torna-se mais grave porque a obra avança sem qualquer solução para problemas sociais e ambientais gravíssimos”, disse Padre Pedro.

Na segunda-feira (28) o Ministério Público Federal em Joaçaba recomendou que a Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) anule a Licença Ambiental Prévia e a Licença Ambiental de Instalação, com imediata paralisação das obras de implantação da Usina Hidrelétrica São Roque. No documento o MPF também aponta ausência de medidas para auxiliar na redução do impacto social da barragem.

Mais de 70% dos não proprietários arrendatários, filhos de proprietários e posseiros tiveram seus direitos a indenização negados, mesmo cadastrados e reconhecidos como atingidos. Segundo o MPF, o consórcio responsável pela barragem ainda deixou de cumprir diversas etapas no Estudo de Impacto Ambiental, entre as quais a avaliação da eficiência dos programas ambientais propostos, não comprovação de que a retirada da vegetação de Mata Atlântica não colocará em risco de extinção espécies ameaçadas e não consideração dos impactos cumulativos em decorrência da implantação de outros empreendimentos hidrelétricos na bacia do rio Canoas.

 

 

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Deputado Padre Pedro Baldissera

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