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25/05/2016 - 16h32min

“Nos últimos 13 dias, brasileiro acompanha atônito o desenrolar do golpe”

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Deputado Dirceu Dresch

O deputado Dirceu Dresch (PT) fez hoje (25), na tribuna da Assembleia Legislativa, um balanço dos últimos 13 dias, “dos 13 dias do golpe, 13 dias que abalam o Brasil e nos envergonham perante o mundo”. Segundo o deputado, os últimos 13 dias foram reveladores para a sociedade brasileira, que acorda a cada manhã sabendo mais sobre quanto está custando o golpe em curso no Brasil. “A sociedade descobre que o golpe tirou uma presidenta eleita democraticamente para colocar no lugar um presidente interino despreparado e mancomunado com o mundo da corrupção. Uma marionete na mão de Eduardo Cunha, Romero Jucá, José Serra e companhia. Um presidente interino que o mundo não reconhece e o único telefonema internacional que recebeu foi um trote argentino”, disse.

De acordo com o deputado, os brasileiros assistiram atônicos ao governo nomear uma quadrilha para compor os ministérios. “Políticos corruptos. De réus na Lava-Jato até processados por homicídio”, acusou. Para Dresch, a sociedade acompanha um STF calado diante de tanta aberração e um ministro da suprema corte abrindo e impedindo a investigação contra Aécio Neves em menos de 24 horas. “A sociedade vê o governo decretar a fim do Ministério da Cultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Ministério dos Direitos Humanos e a nomeação de um gabinete de ministros que não inclui mulheres ou pessoas negras, deixando assim, mais da metade da população excluída do primeiro escalão do governo.”

Nesta semana, disse o parlamentar, a sociedade brasileira descobriu qual foi a moeda usada para custear a aprovação do impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff. “No passado tivemos a compra de votos da reeleição de FHC. Agora temos a compra do "GOLPE". No passado foi dinheiro vivo, agora foi a promessa de justiça seletiva, com proteção aos amigos do golpismo. A sociedade brasileira descobre que o preço do impeachment sem provas é a promessa de cala-boca na justiça, é puxar o freio na operação Lava-Jato.”

Dresch salientou que os brasileiros descobriram tudo isso ouvindo os diálogos rotos entre um dos mentores do golpe, o agora ex-ministro golpista Romero Jucá, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, com o ex-deputado Sérgio Machado, acertando o pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava-Jato, em que o preço a ser pago para escapar da justiça era a aprovação do impeachment. “Boa parte da sociedade descobriu em duas semanas que foi feita de trouxa ao constatar que as gravações entre Romero Jucá e Sérgio Machado aconteceram na véspera da votação do impeachment.”

O deputado lamentou que a Procuradoria Geral da República sabia do acordo e nada fez, conhecia todo o processo de conspiração contra a República e ficou muda. “A Procuradoria Geral da República  sabia que o impeachment estava sendo vendido e se calaram diante do golpe em curso. Se tivesse revelado isso, o impeachment não seria aprovado”, salientou.

Para o deputado, o 12º dia do governo golpista reservou uma surpresa maior. “Ontem o povo brasileiro descobriu que o governo do golpe quer pôr fim às leis que obrigam investimento mínimo em saúde e educação. Descobriu que o governo golpista vai acabar com o fundo soberano  do pré-sal, dinheiro do petróleo que iria potencializar a educação do povo. Descobriu que o governo golpista vai mesmo tentar derrubar as leis que protegem o trabalhador e que garantem direitos previdenciários aos  agricultores familiares”, citou.

Dresch elencou ainda que o povo brasileiro descobriu que o governo vai pôr fim às políticas de subsídio para habitação e financiamento agrário e decretou a redução das políticas de acesso à habitação digna, como é o programa Minha Casa Minha Vida, ou o acesso à universidade, como é o programa Prouni.

Conforme o deputado, não há mais dúvidas de que o impeachment é um golpe em curso, baseado no desvio de poder, na fraude  e na traição da democracia e da Constituição. “As declarações fortemente incriminadoras de Jucá e as medidas anunciadas  que visam à implantação do Estado mínimo, como a privatização de empresas e dos serviços de saúde e educação, não deixam mais  dúvida: esse é um golpe em prol dos interesses das elites, do poder econômico e da proteção aos corruptos”, finalizou.

 

 

 

 

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