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15/02/2019 - 15h02min

“Não se pode considerar feminicídio como um crime comum”

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Deputada Marlene Fengler acompanha discursos na tribuna

A deputada Marlene Fengler (PSD) publicou nesta sexta-feira (15) em suas redes sociais uma mensagem repudiando quaisquer manifestações que tentam relativizar o crime de feminicídio e todo o tipo de violência verbal, física e psicológica contra as mulheres. "Não se pode considerar esse como um crime comum e que deveria simplesmente engrossar as estatísticas da violência no país ou no estado. O assassinato de mulheres movido pelo ódio contra indivíduos do sexo feminino deve ser tratado como hediondo, sob todos os aspectos", defendeu.

Marlene lembra que na atual legislatura há o maior número de mulheres eleitas na Assembleia Legislativa catarinense, cinco entre os 40 parlamentares. Mas, na opinião dela, a história se fará não somente pelo tamanho da Bancada Feminina, mas pela luta das deputadas em defesa dos direitos das mulheres e pelo empenho na construção de uma legislação mais efetiva e eficaz que contribua para redução dos números que envergonham o estado.

Em 2018 foram registrados mais de 40 feminicídios em Santa Catarina, além de quase 4 mil estupros e 21 mil crimes de lesões corporais. "Não se pode desqualificar ou relativizar esses números", reforçou a parlamentar ao lamentar a defesa dessa tese por alguns deputados em Plenário na sessão ordinária da última quarta-feira.

"Endosso as palavras da deputada Ada de Luca em seu pronunciamento quando diz que esses números são trágicos e que precisamos sim falar em feminicídio e abusos contra as mulheres. Essa é uma das minhas bandeiras e quero atuar firmemente na construção e aprimoramento de leis que mudem esse cenário", sintetizou.

A defesa dos direitos das mulheres faz parte das prioridades da deputada, que pretende buscar parcerias com outras entidades e instituições como Ministério Público e Tribunal de Justiça, universidades e fóruns de mulheres para propor pautas que subsidiem não só o debate, mas a elaboração e aprimoramento de leis e de políticas públicas capazes de frear a ascensão da violência contra as mulheres.

No primeiro pronunciamento que fez em Plenário, a deputada reforçou sua posição ao lembrar que  "a lei do feminicídio, de 2015, foi um avanço, mas ainda parece insuficiente para mudar condutas e reduzir as agressões e assassinatos de mulheres aqui no nosso estado e em todo o país. As nossas ações nesta Casa podem contribuir para a redução desses crimes. Essa é uma das minhas bandeiras e quero atuar firmemente para isso".

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