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06/07/2021 - 06h59min

Miotto: “Obras no entorno do pedágio em Laguna precisam sair do papel”

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Foto: Em reunião da Comissão de Economia, a CCR ViaCosteira se comprometeu em realizar as obras reivindicadas pelas comunidades locais (Ascom deputado

Sob a presidência do deputado Jair Miotto, a Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, da Assembleia Legislativa, realizou mais uma reunião nesta segunda-feira, dia 5 de julho. A pauta principal da reunião foi o debate sobre a situação das comunidades locais depois da instalação da praça de pedágio em Laguna.

Desde o mês de maio deste ano, a Concessionária Catarinense de Rodovias S.A (CCR ViaCosteira) ativou as quatro praças de pedágio na BR-101 Sul, que ficam no trecho entre e Paulo Lopes e São João do Sul, com valor de R$ 2,10.

Em Laguna, a praça de cobrança foi instalada no quilômetro 298, em Nova Fazenda. Mas, a instalação gerou impactos nas comunidades locais que cobram da concessionária, que administra os 200 quilômetros de rodovia, mais agilidade na execução das obras necessárias para trazer tranquilidade aos moradores.

Reunião
Diante do cenário, a Comissão de Economia reuniu, através de videoconferência, os representares da CCR ViaCosteira, Simone Suzzin e Breno Leal, o representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), André Freire, o prefeito de Laguna, Samir Ahmad, o vereador de Laguna, Eduardo Nacif Carneiro, e os líderes comunitários locais, Antonio Batista Borba, Carla Alves Mariano e Valdir Sérgio Zanatta. 

Segundo Simone, a CCR ViaCosteira sempre realizou reuniões com a comunidade e para levantar as demandas locais foi instituída a Comissão do Pedágio, criada pela Associação de Moradores de Nova Fazenda, que representa as comunidades de Itapirubá, Roça Grande, Boa Vista, Caputera, Estreito e Nova Fazenda. "Entre as principais reivindicações da comissão, está a drenagem, passarelas, pontos de ônibus, prolongamento da via, sentido duplo nas marginais do quilômetro 297 e isenção de pedágio", expôs Simone.

Prazos
Durante a reunião, o deputado Jair Miotto indagou a CCR ViaCosteira sobre os prazos para que tais reivindicações sejam atendidas. De acordo com a concessionária as obras de drenagem já foram executadas. "Porém, depois de exposição do líder comunitário Borba, afirmando que o local precisa de uma vistoria, será realizada uma visita técnica nos locais onde foi feita a drenagem para analisar a necessidade de obra complementar", destaca o deputado. 

Já em relação a construção de passarelas no quilômetro 298 da rodovia, Simone informou que foi solicitado a ANTT uma antecipação de investimentos. "Ao invés de construir a passarela no ano oito, tentaremos construir o mais breve possível. Mas, dependemos de um parecer da agência. Se o pedido for aprovado, assumimos o compromisso de executar as obras em até seis meses", afirma Simone.

O representante da ANTT, Freire, informou que o pedido está sendo processado e que, em breve, será analisado pela diretoria, lembrando que a agência tem um rito regulatório que precisa ser seguido e que o adiantamento de investimentos poderá impactar na tarifa de pedágio. 

Simone também destacou que já foram contratados os projetos para locação de pontos de ônibus, prolongamento da via e sentido duplo nas marginais do quilômetro 297. "Em agosto, receberemos os anteprojetos. Para setembro, temos previsão de termos os projetos de execução que serão encaminhados para apreciação da ANTT. Se aprovados, imediatamente, podemos dar início às obras que estão com os projetos em andamento", acredita Simone.

Isenção de pedágio
De acordo com a CCR ViaCosteira, atualmente 34  veículos estão autorizados, de acordo com os critérios, para isenção de pagamento de tarifa.

O deputado Miotto expôs a necessidade de ampliar o cadastro de isenção, pois mais famílias precisam deste benefício. "A concessionária disse que tal processo pode ser reavaliado e a isenção pode ser ampliada, mas que para isso é preciso que seja encaminhado um pedido de ampliação de área de avaliação", lembra Miotto. O parlamentar destaca que a participação da comunidade, a mais afetada com a instalação, deve ser ampliada nas próximas discussões, pois são os moradores que sabem quais os verdadeiros impactos provocados pela instalação da praça de pedágio em Laguna.

 

 

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