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14/05/2019 - 18h17min

Marlene propõe audiências para debater violência contra a mulher e feminicídio

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Deputada Marlene Fengler
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

A deputada Marlene Fengler (PSD) anunciou nesta terça-feira (14) em pronunciamento na tribuna a realização de seis audiências públicas macrorregionais para debater a escalada da violência contra as mulheres e os casos de feminicídio em Santa Catarina. Os encontros serão realizados até julho, em Joinville, Florianópolis, Lages, Blumenau, Chapecó e Tubarão, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

A parlamentar lembrou que neste ano já ocorreram, até agora, 26 feminicídios no Estado, com as mortes de Adriana Joaquim, 45 anos, morta com dois tiros na cabeça, no dia das mães, em frente do filho, em Tubarão, e de Aline Rodrigues Camargo Pereira, 37 anos, morta a facadas na semana passada, em plena luz do dia, na Beira Mar de São José. Ambas foram vítimas de seus ex-companheiros que não aceitavam o fim da relação, motivo de 40% dos feminicídios no Brasil, segundo uma pesquisa da Universidade de Brasília. A segunda causa é o ciúme, que motiva 30% desse tipo de crime.

"Adriana e Aline foram vítimas dessa escalada macabra que transforma vidas em estatísticas, que deixa mães sem filhas, filhos sem mães, famílias destroçadas pela dor de mortes trágicas e inexplicáveis", ressaltou Marlene.

A deputada destacou que a questão nunca esteve tão em evidência como agora, mas que o debate precisa ser ampliado para produzir resultados efetivos e reais e que o objetivo da realização das audiências públicas é a definição de estratégias eficazes de enfrentamento à violência contra as mulheres, o combate, a prevenção, a assistência e a garantia de direitos de forma ampla e integrada.

A intenção da parlamentar é reunir a sociedade e todos os agentes envolvidos na questão, como Tribunal de Justiça, Ministério Público e o MP de Contas, universidades, Ongs, Polícias Civil e Militar, entre outras instituições que integram a rede de prevenção, atendimento e controle para traçar um diagnóstico preciso da violência contra as mulheres e do feminicídio em Santa Catarina. "É preciso unir esforços em torno de ações que já estão sendo bem executadas e explorar outras estratégias capazes de mudar a realidade atual", disse a parlamentar ao ressaltar que "é preciso agir nas causas da violência, acolher integralmente a vítima, tirá-la do círculo vicioso da agressão".

Em relação ao agressor, Marlene defende ampliar a ação para além da punição, buscando a responsabilização em um contexto reflexivo que favoreça a construção de alternativas à violência, para que haja  impacto real na diminuição da reincidência. A ideia é que as audiências públicas aprimorem ou produzam políticas públicas mais eficientes e com menos custo para o Estado e, consequentemente, para a sociedade.

Serão seis audiências públicas, duas já neste mês, em Joinville, dia 24, em Florianópolis, dia 31, com abrangência para todos os municípios dessas regiões. As outras quatro serão realizadas em Lages, no dia 27 de junho, em Chapecó, no dia 5 de julho, em Tubarão, no dia 7 de julho, e em Blumenau, em data ainda não definida.

Ao finalizar seu pronunciamento, Marlene enfatizou: "penso que só se olharmos juntos na mesma direção seremos capazes de evitar que outras Adrianas e Alines virem estatísticas."

 

Rossani Thomas
Assessoria de Imprensa Dep. Marlene Fengler
Fone: (48) 3221 2763 / (48) 9 9963 3236
rossanithomass@gmail.com

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