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Luciane faz cobrança dura por agilidade e ações ao governo Moisés
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
A deputada Luciane Carminatti (PT) disse nesta terça-feira (1º), na sessão plenária na Alesc, que o governador Carlos Moisés tem apenas 24 meses para por a mão nos grandes desafios do Estado. “Desafios que passamos os dois primeiros anos pautando na tribuna, em tentativas muitas vezes frustradas de audiência com a Casa da Agronômica, nas inúmeras reuniões com secretários de Estado dentro e fora do parlamento, na imprensa, nas redes sociais, enfim, não foi por falta de aviso.”
A deputada estacou que, mais do que denunciar, o Partido dos Trabalhadores propôs. “A nossa bancada nunca ficou na crítica pela crítica, sempre que bateu na porta do governo foi para apresentar caminhos e soluções para superar de forma coletiva os principais problemas dos catarinenses.”
Luciane reiterou que o governo Moisés tem dois anos para cuidar de todas as vidas, assumir o protagonismo na garantia de vacinas contra a Covid 19, assim que estiverem autorizadas no país, e adaptar suas metas para a recuperação pós-pandemia, visando os que têm menos. “Fazer-se presente de forma eficaz junto a milhares de micro e pequenas empresas de SC que já dão os últimos suspiros, começar hoje, agora, a realizar ações de infraestrutura para a nossa malha viária e resolver o problema da falta de água. Chega de tapa buraco nas nossas estradas. Chega de promessas. As rodovias estaduais estão intransitáveis e a estiagem, que leva à morte os animais e as plantações, não fazem jus à arrecadação do nosso estado.”
A parlamentar avisou que não vai admitir que o governo chegue ao final do ano sem ter aplicado os 25% da Receita Corrente Líquida na educação, conforme determina a Constituição. “Não há desculpa. Basta olha a situação das escolas, para a desvalorização dos profissionais e para o déficit em tecnologia que a pandemia escancarou.”
Luciane espera que o governo Moisés estabeleça diálogo transparente, aberto e propositivo no campo das ideias e de projetos com o Parlamento. “Que tenha pulso firme para agir contra as manifestações de desrespeito à diversidade. Não podemos tolerar o discurso de ódio proferido diante da inércia das autoridades e que suas vítimas permaneçam sozinhas.”
Pediu atenção do governador aos trabalhadores que fazem os serviços públicos acontecer e chegar à população. “A legislação federal aprovada este ano passou a impedir até o reajuste da inflação. Isso não pode prevalecer sobre as necessidades de todos que seguraram as pontas em um ano dificílimo, altamente exigente nas áreas da saúde, assistência social, educação e segurança pública. Ele não podem ter seus direitos ignorados pelo chefe do executivo estadual.”
Segundo ela, começou a contagem regressiva para Moisés mostrar mais trabalho, resolutividade e agilidade.
Juliana Wilke
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