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30/03/2017 - 13h25min

Lideranças do Sul do país se reúnem em Florianópolis para defender setor de carnes

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Deputado Dirceu Dresch
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Dirceu Dresch informou, nesta quarta-feira (29), no Plenário da Alesc, que na próxima segunda-feira (03) haverá uma reunião, em Florianópolis, com lideranças dos trabalhadores e das indústrias do setor de carnes dos três estados do Sul para combinar encaminhamentos em defesa dos empregos do setor e dos agricultores familiares atingidos pela Operação “Carne Fraca”. O encontro foi agendado na terça-feira (28), na audiência pública realizada no Senado Federal, em Brasília, para debater o problema causado pela divulgação sem critérios da Polícia Federal na imprensa, que já desencadeou em demissões e suspensão de compras no mercado interno e externo.

Dresch condenou os shows midiáticos que o Judiciário brasileiro começou a fazer nos últimos anos. “Enquanto a região Sul não havia sido atingida, muita gente achava bonito a Lava Jato, o Mensalão e agora a Carne Fraca – inclusive eles têm marqueteiros que discutem nomes que ´pegam´”. Segundo ele, o Judiciário não precisa de mídia e de marketing, precisa trabalhar sério e punir os corruptos. “No processo da Lava Jato mais de um milhão de trabalhadores perderam seus empregos”, reclamou. O parlamentar citou como exemplo, a condução da investigação na Alemanha de uma fabricante de automóveis que foi denunciada por utilizar um software para enganar agências reguladoras e usuários sobre as emissões de gases poluentes de veículos.

“Lá a Justiça promoveu uma punição dura dos executivos, dos dirigentes, mas não destruiu a empresa. Não precisava acabar com as 11 empresas envolvidas na Lava Jato para apurar a corrupção, nem as empresas de carnes e colocar em risco os milhares de empregos de agricultores familiares, que hoje estão sofrendo com os impactos”, disse. O parlamentar ressaltou que quem vai pagar a conta por mais uma condenação equivocada da mídia por conta da Operação Carne Fraca são os trabalhadores. “Os empresários se articulam, se reorganizam, mas os trabalhadores não têm esta condição.”

Para Dresch, quem deve condenar os corruptos não é a imprensa, não são os políticos e sim o Judiciário que tem este papel constitucional. “Esperamos que faça isso com destreza, sem partidarismo”, afirmou. Segundo ele, está equivocada a estratégia do juiz Sérgio Moro de destruir empregos, empresas e pessoas através da imprensa.

Piso
Dresch também defendeu o piso salarial regional dos trabalhadores aprovado hoje no Plenário da Alesc. Segundo ele, o grande equívoco que o governo brasileiro comete na economia brasileira é o de não valorizar o salário mínimo. “Neste início de ano já tivemos perdas de 77%.” Dresch disse que desde 2009, ano de sua implantação, defendeu o piso mínimo regional porque acredita que quando maior a renda do trabalhador, mais a economia cresce e todo mundo ganha, inclusive o empresário. “Se pagar pouco, a economia não gira e o estado não arrecada. Defendemos o aumento real de salário. Não foi o que as centrais sindicais queriam, mas foi o que conseguiram depois de muito debate. Trabalhamos para que se consiga construir cada vez mais políticas públicas e de renda e para que o país seja de todos os brasileiros e não de um pequeno grupo”, defendeu.

 

 



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