/
Indicação: Parisotto pede mais policiais para Morro da Fumaça
Morro da Fumaça tem 17 mil habitantes e apenas dois policiais militares e um civil para atender as ocorrências registradas no município diariamente. Diante desta insuficiência de efetivo, empresários e munícipes realizaram uma assembleia com a Comissão de Segurança Pública do município. O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Paulo Henrique Hemm, esteve na reunião realizada no dia 25 de fevereiro, e comprometeu-se em buscar a viabilização de, pelo menos, três policiais militares para o município.
Percebendo este entrave na área de segurança pública em Morro da Fumaça, o deputado Narcizo Parisotto (DEM) fez uma indicação ao governo do Estado para que sejam disponibilizados mais policiais militares para o município. A indicação foi protocolada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina no início de março e já foi encaminhada ao governo do Estado.
Cenário
Em 2003, Morro da Fumaça possuía 17 policiais militares para atender uma população de 10 mil habitantes. Hoje, com sete mil habitantes a mais, o efetivo reduziu para 10 policiais. Não bastasse, este número é ainda menor, pois existem policiais afastados, com licença médica ou de férias. Assim, o efetivo oscila e, atualmente, seis militares estão em serviço. Os policiais que estão na ativa trabalham em escala, então, na prática, diariamente o município dispõem de apenas dois policiais para atender as ocorrências, ou seja, Morro da Fumaça tem um policial militar responsável por quase nove mil habitantes.
O município possui um distrito que fica a 10 quilômetros de distância da cidade. No local havia uma base da PM que está desativada devido a falta de policiais. As viaturas são suficientes: uma para o setor administrativo e três para a área de segurança. Mas apenas uma é utilizada, pois não há policiais.
Pelo fato do município contar com apenas um policial civil, alguns flagrantes são encaminhados para Urussanga que fica a 20 quilômetros de Morro da Fumaça. Muitas vezes, os policiais precisam esperar, assim as ocorrências registradas neste intervalo acabam desassistidas.
Criminosos se aproveitam da situação e fazem ligações falsas da ocorrência de crimes. A polícia se desloca para atendimento e os delitos são cometidos em outras regiões. A extensão geográfica do município é grande e o número de delitos está aumentando e se agravando, principalmente em relação a roubos e furtos contra o patrimônio.
Medidas foram apresentadas, mas ainda não saíram do papel. Um exemplo foi a promessa da instalação de 10 câmeras de vigilância que, até o momento, não ocorreu. Um local para a instalação da Polícia Militar estava disponível, mas a construção não iniciou e a PM continua a atender em um imóvel alugado e que não oferece as devidas condições de trabalho. “Assim, Polícia Militar e Civil continuam sem desenvolver suas competências de forma adequada. Por isso, a destinação de policiais para Morro da Fumaça é fundamental e precisa ocorrer o mais rápido possível. Há sinalização de envio de profissionais que se formarão em abril, mas é preciso acompanhar de perto as tramitações para garantir estes policiais para o município. O comandante da PMSC se mostrou sensível diante da causa e comprometeu-se em colaborar com a viabilização de três policiais para o município, mas a PM local ressalta que cinco policiais seria o número ideal para suprir a demanda registrada em Morro da Fumaça”, explica Parisotto.
Assessoria de Imprensa - deputado Narcizo Parisotto
