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31/07/2015 - 13h27min

“Estamos fazendo mais e melhor”, avalia Luciane Carminatti

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Deputada Luciane Carminatti

Responder aos novos desafios e dar continuidade às ações e projetos na Assembleia, mas com mais experiência e vontade de fazer diferente. É dessa forma que a deputada Luciane Carminatti inicia o novo mandato como deputada estadual. Reeleita com 50% a mais de votos que em 2010, a professora de Chapecó assumiu a liderança da Bancada Petista e esteve à frente do debate de grandes pautas, além de ser a principal porta-voz na Assembleia das reivindicações dos professores na greve que durou mais de 60 dias. Para o segundo semestre, Luciane terá grandes desafios, entre eles a aprovação de um plano estadual de educação ousado e construído com a participação da sociedade. Nesta entrevista, a parlamentar avalia o trabalho e aponta as prioridades após o recesso que termina nesta semana.

Na sua primeira eleição foi necessário construir linhas de atuação e trabalhar bastante para se tornar conhecida no Estado. A experiência conta no início deste segundo mandato?
Luciane: No primeiro mandato tivemos grandes conquistas. Ajudamos a implantar a Defensoria Pública no estado, a consolidar a Universidade federal no oeste, a trazer o curso de Medicina gratuito para Chapecó, implantar novos institutos técnicos, etc. Essas e outras conquistas respaldam nosso trabalho e fazem com que as demandas aumentem, o que é muito bom. Entramos em 2015 com muitas ações em andamento, audiências, grandes debates e também alguns desafios, entre eles ocupar a cadeira na Comissão de Constituição e Justiça, por onde passam todos os projetos importantes para o nosso estado. Sem dúvida, a responsabilidade aumenta neste novo mandato, mas o compromisso em trabalhar pelas famílias catarinenses continua sendo a minha prioridade.

Além da CCJ, a deputada também assumiu a liderança da Bancada Petista, com a missão de ser oposição ao Governo Colombo. Como tem sido essa atuação?
Luciane: Nossa tarefa é construir uma oposição coerente e de diálogo, mas principalmente fiscalizando as ações do Governo do Estado. Muitas promessas feitas em campanha ainda não aconteceram, como é o caso da reformulação das secretárias regionais, em que o projeto chegou à Alesc há poucos dias. O funcionalismo público está defasado e os servidores descontentes, seja no judiciário, na educação, Casan, Epagri... Há uma grande demanda em todas as regiões devido ao baixo investimento em segurança pública e nossas rodovias estaduais estão abandonadas, a exemplo da 283, que desde 2011 cobro investimentos e até agora nada foi feito. Ou seja, nestes primeiros meses do Governo, ainda não houve nenhuma grande novidade, nem anúncios de novos investimentos. Um governo reeleito já deveria entrar à nova gestão com muito trabalho e movimento, mas ainda não demonstrou atitude como resposta às demandas.

A greve do magistério catarinense e o Plano Estadual de educação agitaram a Assembleia nos últimos meses. De que forma a deputada atua nestes debates?
Luciane: A greve só foi suspensa com a promessa de que o Governo do Estado apresentaria uma proposta justa de valorização salarial, descompactação da tabela e um plano de carreira descente para os profissionais da educação. Na próxima semana termina o prazo da mesa de negociação, e até agora o Governo não demostrou interesse em atender as pautas da categoria. A educação precisa de novos investimentos, especialmente para valorizar o magistério que tem um dos piores salários do país. Nestes últimos anos, mais de R$ 3 bilhões deixaram de ser repassados à educação, que poderiam ter sido aplicados na remuneração e ainda na melhoria das escolas. O Governo tem dívida com o magistério e precisa apresentar uma alternativa concreta. É por isso também que apresentei projeto de lei que destina o recurso do pré-sal do estado para ampliar o piso dos professores. Quanto ao Plano Estadual de Educação, faremos audiências e seminários para ouvir a sociedade, pois a proposta apresentada pelo Governo é muito retraída diante da grandeza do nosso estado. Temos condições de avançar muito nas metas para a próxima década.


Quais serão suas outras prioridades neste segundo semestre?
Além de buscar a aprovação dos nossos projetos, entre eles o que fiscaliza o enriquecimento ilícito dos agentes públicos e combate à corrupção nos órgãos estaduais, vamos protagonizar os debates da segurança pública e o aumento de efetivo em todo o estado, além de fortalecer a luta pela melhoria das rodovias estaduais, com obras imediatas. Estamos contribuindo também com a realização das conferências municipais das mulheres e da Assistência social, com importantes debates, sejam no empoderamento da mulher e também nas ações de proteção social e garantia de direitos para todas as famílias catarinenses. Vamos trabalhar em outras frentes, como a economia solidária, o fortalecimento da Defensoria Pública e a valorização da agricultura familiar e camponesa.

ESTER KOCH DA VEIGA
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048 9911-0347
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