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Eskudlark defende rigor e Força tarefa especial
O deputado e ex-delegado de Polícia, Mauricio Eskudlark (PSD), defendeu quarta-feira (6), na Assembleia, maior rigor e ação conjunta do setor de segurança pública para enfrentar os ataques e atentados criminosos que se espalham por todas as regiões do Estado. “Se as forças policiais forem desmoralizadas ficará instalado o clima de guerra social com ampliação dos prejuízos para toda sociedade, além do clima de insegurança”, advertiu.
De acordo com o parlamentar, para o enfrentamento da crise é necessário a criação de uma espécie de “força tarefa especial” que reúna todos os órgãos da segurança, mais o Ministério Público de Santa Catarina. Segundo Eskudlark, é nítido que os criminosos não temem a legislação penal e nem a ação da policia, por isso a necessidade de ação rigorosa para identificar autores e mantê-los presos, inclusive os adolescentes que estão aliciados e usados de “forma estratégica” para cometer os ataques em razão da proteção da lei.
Mauricio Eskudlark disse que o governador Raimundo Colombo tem feito todos os esforços e criado as condições de trabalho necessárias para o setor e segurança pública, inclusive com a nomeação de novos policiais. Observa, porém, que o aumento da criminalidade é uma realidade nacional, assim como a perseguição aos policiais em serviço. “Se nada piorar até o final do ano, a previsão segundo as estatísticas é de que sejam mortos 250 policiais no Brasil, um a cada 35 horas”, afirmou o parlamentar, acrescentando que pouca coisa vai mudar se não houver mudanças drásticas na atual legislação penal, considerada pelo parlamentar muita branda para os criminosos.
Protesto na BR-101 - O deputado Mauricio Eskudlark se manifestou em plenário favorável à mobilização de moradores de Balneário Camboriú que são contra o fechamento do acesso à cidade na altura do km 135 (Churrascaria Rio Grande) da BR-101 Norte. A decisão da Policia Rodoviária Federal e da concessionária Auto Pista Litoral Sul foi motivo de paralisação da pista da rodovia na terça-feira (5), por cerca de três horas, somente sendo encerrada depois que a Policia Rodoviária Federal voltou atrás e liberou o acesso.
Eskudlark defendeu a abertura de diálogo com os representantes da comunidade e da prefeitura para que seja melhorado o acesso e ofereça mais segurança. “Se for fechado e ficar um acesso único poderá piorar a mobilidade e os engarrafamentos aumentando ainda mais o risco de acidentes”, afirmou. O deputado disse que pretende participar de reuniões com a comissão de mobilização e autoridades para que seja encontrada uma solução de consenso.
Segue link da repercussão do problema da segurança pública na ALESC
http://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/noticia_single/crise-na-seguranca-publica-repercute-na-primeira-sessaeo-ordinaria-do-ano
