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Dresch convoca trabalhadores para a greve geral do dia 28
O deputado Dirceu Dresch (PT) convocou hoje (26), da tribuna da Assembleia Legislativa, todos os trabalhadores a parar na próxima sexta-feira (28), dia em que será realizada uma grande greve geral em repúdio à destruição das regras previdenciárias e trabalhistas. “Não podemos, de forma alguma, aceitar que um presidente que tem 88% de rejeição da sociedade brasileira imponha mudanças em leis conquistadas há mais de 100 anos, com muita luta”, ressaltou.
Segundo Dresch, o presidente Temer conseguiu unificar todos contra ele: as grandes centrais sindicais, prefeitos, vereadores, deputados, inúmeras lideranças e as pessoas que têm compromisso com o Brasil e com os trabalhadores. “Nos não queremos que só um lado ganhe. Ninguém aqui é contra os empresários, mas não queremos um país onde uns têm tudo e outros não têm nada”, esclareceu. O deputado disse que quem está coordenando estas pautas e até oferecendo favores aos deputados para votar favorável à destruição das leis trabalhistas e previdenciárias são os que mais têm.
“Li uma reportagem que o dono da Ambev ganha R$ 500 mil por hora e este diz que os trabalhadores custam muito caro ao país e defende a reforma trabalhista. Os banqueiros também estão na linha de frente da reforma trabalhista, dizendo que os trabalhadores ganham demais.” Segundo Dresch, o objetivo central da destruição destas leis, é pagar o “acordão” que Temer fez com os banqueiros para receber a faixa presidencial ilegitimamente. Do mesmo modo, cumpre o acerto que fez com a Fiesp que, com os grandes empresários, pressiona para destruir as leis trabalhistas.
Dresch fez um apelo para que os trabalhadores falem com os deputados federais que compactuam com isso, inclusive os de Santa Catarina, e com os deputados estaduais que fizeram campanha para eles, para que voltem atrás nas suas decisões. Segundo ele, há tempo ainda para evitar a destruição das regras atuais e a cobrança das futuras gerações.
“PT já fechou questão e está votando contra. O partido construiu sua história respeitando os debates e nunca, em tão pouco tempo, conseguiu melhorar tanto a vida e os salários dos trabalhadores. É para isso que vamos continuar trabalhando e lutando”.
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