/
Dresch cobra soma de esforços para que redução do preço da cesta básica chegue ao consumidor
A desoneração da cesta básica, anunciada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff, repercutiu no plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesta terça-feira (12). O deputado Dirceu Dresch (PT) destacou que a medida terá impacto muito positivo para a população, para a indústria e para comércio. “Mas esperamos que haja uma soma de esforços e que empresários do setor de alimentos façam a sua parte com a efetiva redução de preços dos produtos. Senão, o governo abre mão dos impostos, mas os consumidores não serão beneficiados”, argumentou.
Dresch também citou a redução da tarifa de energia elétrica como mais uma ação do governo federal visando melhorar a condição de vida dos brasileiros. Conforme explanou, o aumento da renda e a diminuição das despesas domésticas melhoram o poder aquisitivo das famílias, o que favorece a economia local.
O deputado acrescentou o reajuste do salário mínimo regional, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Alesc na manhã desta terça-feira. “É importante valorizar o salário do trabalhador porque isso faz movimentar o comércio, gerando mais empregos”, disse.
O Projeto de Lei Complementar 03/2013 fixa os novos valores das quatro faixas salariais que compõem o piso estadual, que vão de R$ 765 a R$ 875. A menor faixa vai subir de R$ 700 para R$ 765, o que representa 12,83% acima do novo salário mínimo nacional, reajustado para R$ 678 no mês janeiro. A segunda faixa sobe de R$ 725 para R$ 793; a terceira passa de R$ 764 para R$ 835; e a quarta faixa aumenta de R$ 800 para R$ 875.
Mesmo com efeito retroativo a 1º de janeiro, o parlamentar articula com os demais deputados para que a matéria seja votada plenário ainda nesta semana.
Alimentos orgânicos
Dirceu Dresch também destacou a aprovação, na CCJ, do Projeto de Lei de sua autoria que determina que 20% dos alimentos servidos aos alunos da rede pública de ensino sejam orgânicos, produzidos sem agrotóxico.
A proposta tem apoio da Secretaria de Estado da Educação e, se aprovada, será implementada de forma gradual. De acordo com o deputado, cerca 3,5 mil agricultores familiares produzem alimentos orgânicos no Estado e teriam uma nova perspectiva de mercado e renda.
