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12/08/2009 - 14h50min

Dos Gabinetes - Manifestação reúne mais de 50 mil pessoas em Tegucigalpa. Protestos continuam hoje

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Deputado Sargento Soares (PDT)
A Marcha Nacional de Resistência Popular reuniu em Tegucigalpa, capital de Honduras, mais de 50 mil pessoas vindas do interior e da própria cidade para reclamar a volta do presidente deposto Manuel Zelaya. Em San Pedro Sula, principal distrito industrial do país, não há estimativa, mas o número de pessoas pode ser ainda maior. A avaliação é do deputado Sargento Amauri Soares (PDT), que acompanhou de perto as manifestações do povo hondurenho contra o golpe de Estado. O protesto teve a presença da mulher do presidente, Xiomara Castro, e de sua filha Hortencia Zelaya. No final da tarde, em Tegucigalpa, o movimento se reuniu em assembleia na Universidade Pedagógica Nacional, com mais de 20 mil pessoas. Mas uma decisão já está tomada: nesta quarta-feira, 12 de agosto, a manifestação vai retornar ao mesmo local e no mesmo horário. A marcha obstruiu a Avenida João Paulo II, uma das principais vias da cidade, e chegou a até 500 metros do palácio presidencial de Honduras. Caravanas de todos os departamentos cercaram as ruas próximas à sede do governo. O Exército e a Polícia, através das tropas de choque, fizeram um cordão de isolamento a 200 metros de distância do palácio. Não houve grandes tumultos e enfrentamentos entre as forças de repressão e os manifestantes. No entanto, mesmo contra a orientação da direção do movimento, algumas pessoas apedrejaram os comércios de origem estrangeira, como o McDonald’s e o banco HSBC. Em nome da delegação brasileira presente em Honduras, o deputado Sargento Soares saudou o movimento e foi ovacionado pelos manifestantes. Segundo o deputado, os golpistas já estão agindo com cautela, se comportando na defensiva e preocupados com o aumento das manifestações. A Rádio Globo e a TV Maia são um dos poucos veículos de comunicação de Honduras que estão noticiando a manifestação. Os outros veículos, relata o deputado, estão mais preocupados em justificar o golpe. A Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe, que organiza os protestos, tem formação suprapartidária e integra diversos setores do país. Um dos partidos que estão na direção do movimento é o Partido Liberal (PL), que tem em seus quadros, contraditoriamente, Manuel Zelaya, o presidente deposto, e Roberto Micheletti, o atual presidente golpista. O Partido da Unificação Democrática (PUD) é um dos principais partidos de esquerda que compõem a frente. Há ainda a participação de partidos menores, centrais sindicais, movimentos indígenas, estudantes e a Via Campesina. Alexandre Brandão Assessor de Imprensa do gabinete do deputado Sargento Amauri Soares (48) 3221-2640 e 9911-0272
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