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27/05/2009 - 17h19min

Dos Gabinetes - “Estou sentindo um grande cheiro de cavalo de tróia”, disse Soares

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Deputado Sargento Soares (PDT)
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) reclamou que as negociações relativas ao anteprojeto do plano de carreira dos policiais civis estejam excluindo a base da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros organizados na Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc). “Todos falam, todo mundo dá opinião, planeja e faz lobby nos corredores da Assembleia Legislativa ou do Palácio, mas a Aprasc, que é a maioria, que tem o dobro de filiados de todas as outras entidades de segurança somadas, fica de fora do debate”, discursou, durante a sessão de quarta-feira (27). O parlamentar reclamou ainda que o projeto, que deveria beneficiar a base dos policiais civis, está sendo tratado apenas em nível de cúpula, tanto dos militares (oficiais) quanto dos civis (delegados). “Estou sentindo um grande cheiro de cavalo de tróia”, afirmou. Soares, que é vice-presidente da Comissão de Segurança Pública do Parlamento catarinense, garantiu que não vai aceitar a tramitação acelerada do projeto sem que tenha se discutido exaustivamente o tema. Crise na segurança Pelo menos desde meados do ano passado, o governo negocia, secretamente, o plano de carreira dos policiais civis, em especial, dos delegados. As vantagens para esse setor tendem a ser grandes, de acordo com o parlamentar. Na iminência de serem preteridos, os oficiais estão dificultando o plano de carreira e gerando uma crise institucional. Em carta, a presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol-SC), Sonêa Ventura Neves, denunciou a intervenção do oficialato. “Quem determina o encaminhamento de qualquer projeto que diga respeito à Polícia Civil para a Assembleia Legislativa nesta administração, não é mais o governador, mas a Polícia Militar com seus oficiais”, desabafou. O sindicato da base dos policiais civis (Sintrasp) distribuiu nota no mesmo tom: “Os oficiais da PM não concordam e não admitem a concessão de qualquer benefício para a Polícia Civil, sem que eles sejam também atendidos nos seus pleitos, ainda que muitas dessas vantagens eles já percebam há muito tempo”. Presidente da Aprasc, Sargento Soares registrou que a entidade vai se posicionar contrária a qualquer diferenciação de percentuais de gratificações ou qualquer vantagem pecuniária que não seja para todos. Para ele, é legítimo que os praças tenham conhecimento do impacto financeiro do novo projeto e possível diferenciação de tratamento entre militares e civis, e entre a base a cúpula. “Concordamos que os policiais civis e agentes prisionais tenham os mesmos direitos dos militares estaduais, assim como requeremos para nós, militares, todos os direitos garantidos aos demais grupos”, concluiu. Alexandre Brandão Assessor de Imprensa do deputado Sargento Amauri Soares (48) 3221-2640 e 9911-0272 contato@sargentosoares.com.br
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