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26/05/2009 - 13h16min

Dos Gabinetes - Atraso na duplicação da BR-101 se deve à falta de preparo das empreiteiras

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa sobre a duplicação do trecho sul da BR 101, que faz parte da agenda positiva, evidenciou a falta de preparo das empreiteiras vencedoras das licitações e também a falta de equipamentos necessários no mercado. Segundo João José dos Santos, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), as empresas do setor não estavam preparadas para o grande número de obras de infra-estrutura encaminhadas pelo governo federal. Nenhuma das empreiteiras compareceu ao evento. O presidente da Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (FIESC), Alcantaro Corrêa, que criticou o DNIT através da imprensa no final de semana, também não compareceu. A entidade foi representada por técnicos da área. João José lamentou que alguns setores tentem confundir a população sobre o andamento das obras. Segundo ele, não há problemas de recursos do DNIT para o andamento das obras, que estão sendo repassados sem atrasos, de acordo com o andamento das obras. A primeira parte, que equivale a pavimentação de todo o trecho entre Palhoça e Osório, deverá estar concluída até 2010. Os trechos com maiores atrasos são os lotes 22, em Palhoça, e 29 em Araranguá, onde as empresas responsáveis inicialmente foram punidas e tiveram que ser substituídas. \"A nossa intenção não é punir nenhuma empresa e sim tocar a obra, já que a substituição causa grande transtorno e atraso\", disse. Já as três grandes e complexas obras (dois túneis no Morro dos Cavalos, em Palhoça, a ponte das Laranjeiras em Laguna e o túnel do Morro do Formigão em Tubarão), estão em fase de contratação, terão o início das obras em 2010, com conclusão prevista para 2012. A senadora Ideli Salvatti participou do evento e disse que Fiesc poderia ajudar a mobilizar as empreiteiras, que estão em dificuldade, para buscar saídas. Sugeriu, e se colocou a disposição, para realizar audiência com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega. No TCU, para ver formas de reajustar os contratos com as empreiteiras, ampliando as verbas para as obras e com Mantega, para buscar uma linha de crédito junto ao BNDS, para socorrer as empreiteiras e dificuldades. O deputado Décio Góes (PT) enfatizou o trabalho competente que vem sendo realizado pelo DNIT e seu corpo técnico. \"Como ficou claro nessa audiência Pública o problema não é a falta de recursos do governo federal, cabe a classe política dialogar com os agentes públicos sobre o equilíbrio financeiro dos contratos e linhas de crédito para o capital de giro das empreiteiras\". O trabalho do DNIT foi elogiado pelos demais parlamentares Valmir Comin (PP) e Manuel Mota (PMDB). Já o deputado Jailson Lima da Silva (PT) disse que não quer politizar o debate da duplicação. Foi duro com o presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, que no final de semana criticou o DNIT. \"Se ele estivesse presente, deixaria de dizer as bobagens que disse na imprensa\". Também pediu ao presidente da Fiesc que tivesse o mesmo emprenho para fazer um estudo sobre a situação das empreiteiras e ajudar a buscar caminhos que solucionem o impasse. Gilberto Del'Pozzo Assessor de Comunicação Bancada Estadual do PT www.bancadaptsc.org.br del_pozzo@yahoo.com.br (48) 3221 2824 / 9983 1333
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