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20/08/2009 - 12h00min

Dos Gabinetes – “A prioridade da PM é a inquisição”, afirma deputado Sargento Soares

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Deputado Sargento Soares (PDT)
Enquanto a sociedade está gritando por mais segurança pública e policiamento nas ruas, a prioridade da Polícia Militar continua sendo a inquisição. “O comandante-geral e corregedor-geral, seguindo determinação do governador Luiz Henrique, estão, há oito meses, usando a instituição para punir praças que se mobilizaram em dezembro pelo pagamento integral da Lei 254”, afirmou o deputado Sargento Amauri Soares (PDT). E completou: “Sem exceção, os perseguidos são praças honestos e profissionais sem qualquer comprometimento moral e ético ao longo de 20 a 30 anos de trabalho”. Conforme informou o deputado, hoje existem cerca de 40 policiais militares sentados nos bancos dos réus, proibidos de trabalhar. Como estão sendo inquiridos em Conselho de Disciplina, que é o expediente mais rápido de expulsão da Polícia Militar e cuja decisão final depende apenas do comandante-geral, foram obrigados a se afastar do serviço operacional. Três policiais foram excluídos dos quadros da Polícia Militar: o soldado Marcelo Quint da Silva, ganhador de vários prêmios, mas que por ter menos de dez anos de serviço foi expulso sumariamente do 4º Batalhão (Capital) através de processo administrativo disciplinar; o soldado Eliseu Fontana, de São Miguel do Oeste, que em seu currículo tem a participação na Força Nacional de Segurança; e o sargento Luciano Luis de Souza, de São José, que foi excluído duas vezes. Há três meses a Justiça determinou a reintegração do sargento Souza, mas o comando da PM levou um mês para acatar a decisão e no dia seguinte ainda o expulsou de novo. Há uma semana, a Justiça determinou pela segunda vez a reintegração do sargento Souza, mas o comandante ainda não encaminhou a decisão. “São três meses que um excelente policial militar está deixando de trabalhar para a sociedade catarinense para cumprir o capricho e a vontade vingativa de alguns poucos”, afirmou Soares. Como exemplo da falta de policiamento, o parlamentar, representante da segurança pública na Casa, citou a situação das comunidades do Norte da Ilha, que somam mais de 180 mil habitantes e contam com apenas 130 policiais - o que dá menos de um PM para cada mil habitantes. A orientação da Organização das Nações Unidas (ONU) é um policial para cada 250 habitantes. Para superar essa situação, o governo do Estado adotou a estratégia de criar mais batalhões e comandos regionais, como no próprio Norte da Ilha, que ganhou o 21º Batalhão, a fim de aparentar mais sensação de segurança. No entanto, a criação de mais unidades militares cria a necessidade de tirar policiais da rua para cuidar da estrutura burocrática, gerando um efeito inverso ao desejo da população. “Isso é uma improbidade administrativa, é burlar a hierarquia e disciplina”, acusou o deputado Soares, explicando que com essa situação tem coronel comandando efetivo de pelotão, que deveria ser comandado por um tenente. O objetivo dessa política do governo, segundo o parlamentar, é abrir vagas para que a cúpula de oficiais possa ser promovida e ganhar mais cargos de chefia. Alexandre Brandão Assessor de Imprensa do deputado Sargento Amauri Soares (48) 3221-2640 e 9911-0272 www.sargentosoares.com.br / contato@sargentosoares.com.br
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