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Deputado volta a contestar a forma de registro das mortes por Covid-19
O deputado Sargento Lima, líder da bancada do PSL, voltará a questionar, nesta semana, o preenchimento das declarações de óbito feitas no Estado durante a pandemia provocada pelo coronavírus. Na semana passada, ele entregou o questionamento por escrito ao secretário da Casa Civil, Juliano Chiodelli, porém, ainda não recebeu resposta.
Conforme Lima, a maneira que os documentos são preenchidos estão em desacordo com o que preconiza a Anvisa. Com isso, explica, as certidões de óbito estão recebendo como causa da morte “Covid-19” mesmo quando a pessoa foi vítima de outra doença, mas que teve próxima a alguém com o vírus. Citou, como exemplo, uma pessoa com câncer no pulmão e em estado terminal. Se ela teve o contato, isso constaria no formulário, mas a certidão de óbito não deveria registrar como causa da morte o Covid-19.
O deputado enfatiza ainda que tudo está na forma de preencher a declaração. Pelas instruções da Secretaria de Estado da Saúde, “todos os pacientes com sintomas de síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave em que não foi possível realizar a investigação laboratorial específica”, e que tenham tido contato com pessoa com Covid-19 em sete dias antes do aparecimento dos sintomas, “deve ser confirmado para Covid-19 por critério clínico-epidemiológico”.
Conforme Sargento Lima, esse procedimento tende a inflar os números de morte pelo Covid-19 em Santa Catarina.
