Deputado Natalino convoca reunião urgente para discutir situação do milho

O presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa, deputado Natalino Lázare, convocou uma reunião urgente para debater questões pontuais do agronegócio, em especial o fornecimento de milho. O encontro ocorre nesta quarta-feira, dia 28, às 9h, no Plenarinho da Alesc. O setor passa por um momento de turbulência diante dos recentes fatos ligados à produção de proteína animal e agora é a questão do abastecimento de milho que bate à porta do produtor rural.

Participarão da reunião o secretário de Estado da Agricultura, Airton Spies, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedroso, já confirmados, além de demais instituições envolvidas com a agricultura. O deputado Natalino alerta que é preciso voltar as atenções para este tema porque mais uma vez o agronegócio catarinense pode ser afetado de forma negativa e ressalta ainda que o setor não pode ser prejudicado.

Governo Federal de costas para SC
“Nós temos milho no Brasil, porém o Governo Federal não facilita a entrada do grão em Santa Catarina que nós tanto precisamos. Vale lembrar que produzimos apenas a metade da quantidade de milho que consumimos.

Os impostos e a distância dificultam a vinda do insumo do Centro-Oeste do país. Temos alternativas que podem solucionar este problema, como trazer o grão da Argentina ou do Paraguai, mas temos empecilhos por parte do poder executivo nacional que impossibilitam a logística em Dionísio Cerqueira e até mesmo no município de Paraíso, no Extremo-Oeste”, afirma o parlamentar.

Outra alternativa, de acordo com Lázare, é aumentar a produção do milho no Estado, investido em tecnologia de ponta, ou seja, produzir mais com a mesma área que já temos, e outra opção é conquistar mais área plantada, que há disponibilidade, porém depende dos índices de mercado.

O deputado completa ainda que a armazenagem é imprescindível para reter o milho produzido em Santa Catarina e também trazer o grão de fora quando o preço estiver mais barato para estocá-lo aqui para se ter uma garantia.