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04/07/2017 - 16h41min

Deputado Mauricio Eskudlark pede o fim das ADR’s

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Deputado Mauricio Eskudlark

Uma iniciativa que com o tempo acabou se transformando em uma forma de acomodação política, é assim que o deputado Mauricio Eskudlark (PR) avalia as Agências de Desenvolvimento Regional (ADR’s), antigas Secretarias de Desenvolvimento Regional, criadas pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira.

Em um tempo de crise econômica e recursos escassos para investimentos em setores imprescindíveis como saúde, segurança e educação, o parlamentar pede a extinção das ADR’s. “As agências se mostraram inoperantes, vemos vários problemas locais que são simples, mas que elas não conseguem resolver, tudo tem que passar por Florianópolis, então não tem motivo algum de termos uma estrutura do estado, custando elevados recursos se ela na prática não funciona”, destaca.

Eskudlark afirma que já defendeu as secretarias, por ser um elo entre as regiões mais distantes do Estado com o Governo, mas que hoje elas nada mais são do que locais para acomodação política, e que caso elas venham a deixar de existir a população nem vai sentir. “Vemos vários casos onde candidatos a prefeito e vice de municípios da região, que perderam as eleições, foram lotados na agência como uma forma de premiação, isso não pode mais acontecer, temos que fechar estas agências e investir estes recursos em algo que realmente mude a vida das pessoas”, afirma o deputado.

Fortalecimento de associações
O deputado destacou também que é importante termos o governo do Estado perto dos municípios, e que para isso acontecer as associações como Ameosc, Amerios, Ampla, Amfri, dentre outras espalhadas pelo Estado devem se fortalecer. Além disso, o deputado explica que mesmo com o fechamento das ADR’s vários órgãos do estado que realmente funcionam e têm importância na vida das pessoas permaneceriam. “As Gerências de Saúde, Educação, além de órgãos como Fatma, Epagri, Cidasc, Iprev, entre outros, teriam representação regional, o que não precisamos mais é aquela estrutura inoperante que temos”, conclui.

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Maurício Eskudlark
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