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06/12/2012 - 15h24min

Deputado Comin: Assembleia quer do governo diagnóstico da real situação das rodovias do Estado

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Deputado Valmir Comin (PP)

A Comissão de  Transportes da Assembleia Legislativa, juntamente com a Comissão de Finanças, vão receber no dia 11, às 17 horas,  o secretário estadual da Infraestrutura , Valdir Cobalchini, para que faça uma explanação sobre a situação das rodovias do estado. A informação é do deputado Valmir Comin (PP), presidente da Comissão dos Transportes e membro da Comissão de Finanças, falando hoje da tribuna do Parlamento, esclarecendo que é necessário  que se obtenha um diagnóstico real do setor, incluindo a questão da mobilidade urbana e os caminhos para facilitar o escoamento da produção catarinense.
Comin lembrou que recente estudo da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina)  mostra que o setor viário tem dificultado, e muito, a logística do setor produtivo catarinense, prejudicando Santa Catarina e, mais particularmente, a Região Sul do estado. Para o parlamentar, existe hoje um modal “equivocado” que transfere para as rodovias o peso da produção – nada menos de 95% do se produz flui pelas rodovias. Por esse modal, o chamado “custo Brasil”  é elevado, representando R$ 110,00 por tonelada quando se trata de rodovia; enquanto que, por ferrovia,  seria de R$ 75,00 por tonelada e, por hidrovia, apenas R$ 45,00 por tonelada. Para se ter uma ideia das dificuldades do setor rodoviário, basta citar um outro estudo da Fiesc, dessa vez, sobre a BR-101: o levantamento aponta que só em 2017 deverá estar concluída a duplicação daquela rodovia, no trecho Sul, obra cuja conclusão estava sendo prevista para anos anteriores.
Ontem, Comin participou de reunião com o governador Raimundo Colombo e com o secretário Cobalchini,  onde o tema foi o chamado “PAC catarinense”, um programa estadual que prevê investimentos de grande monta,  a partir dos recursos disponibilizados pelo governo federal  como compensação pelas perdas que o estado terá  devido à unificação das alíquotas estaduais do ICMS. O Estado terá, agora, de contratar financiamentos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).  O dinheiro deverá atender às quatro vertentes: saúde, segurança, infraestrutura e ação social.  Conforme Comin, apesar dos recursos serem benvindos, não se trata de financiamento a fundo perdido, “portanto, Santa Catarina terá de pagar o empréstimo com o dinheiro dos impostos dos catarinenses”. Neste aspecto, Comin chamou novamente a atenção quanto à injustiça que se comete contra Santa Catarina: apenas no ano passado, o Estado contribuiu com R$ 52 bilhões para os cofres do governo federal, mas teve um retorno pífio, mesmo sendo um dos estados que mais produz e exporta no Brasil.

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