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27/06/2013 - 15h12min

Deputada Luciane destaca medidas do Governo Federal para suprir demanda por médicos em todo país

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Deputada Luciane Carminatti (PT). Foto: Lucas Gabriel Diniz

A deputada Luciane Carminatti (PT) defendeu e elogiou medidas do Governo Federal para ampliar o número de médicos no país, como a ampliação o número de vagas para cursos de medicina em universidades federais e instituições privadas. Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, nesta quarta-feira (26), a parlamentar afirmou que já estão autorizadas pelo Ministério da Educação a criação de 2415 vagas até 2017, contemplando todas as regiões do Brasil.

De acordo ela, o Ministério da Educação (MEC) confirmou que no campus da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) em Chapecó serão ofertadas 60 vagas em 2015 e mais 20 vagas em 2017, porém, já foi sinalizada a possibilidade de as primeiras turmas iniciarem ainda no segundo semestre de 2014. “Para isso é preciso garantir todas as condições para o início das aulas, a estrutura, os equipamentos e realização de concurso para contratação de pessoal”, frisou. Conforme explanou a deputada, está prevista a contratação de 80 docentes e 40 técnicos-administrativos para este campus.

Luciane acrescentou também que a instalação do curso depende da garantia de cinco leitos hospitalares por aluno. “É necessário agilizar convênios com municípios e hospitais da região e priorizar urgentemente o início das obras de ampliação do Hospital Regional da Chapecó, o que inclusive reiteramos em audiência com o governador Colombo há cerca de 15 dias”, disse.

A deputada também se manifestou quanto a contratação de médicos estrangeiros, anunciada pelo Governo Federal, como medida emergencial para suprir a demanda destes profissionais especialmente nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos. Para ela, a medida é importante para também para avançar na proporção nacional de 1,8 médico por mil habitantes, média bem abaixo de países vizinhos como Argentina (3,1) e Uruguai (3,7). A proporção dobra em alguns países europeus como França (3,5), Alemanha (3,6), Portugal (3,9) e Espanha (4,0). “Para alcançar o índice da Inglaterra, de 2,7 médicos por mil habitantes, o Brasil precisaria ter hoje mais 168,4 mil médicos”, completou.

Outro argumento apresentado pela parlamentar foi de que o Brasil conta com apenas 1% de médicos estrangeiros, situação muito diferente de países como os Estados Unidos (25%) e Austrália (22%) e bem longe da realidade dos ingleses, onde o índice é de 40%. “Estes indicadores demonstram que a contratação de profissionais estrangeiros é necessária para agilizar e melhorar o atendimento à população, pois em curto prazo, mesmo com a ampliação dos cursos medicina, o problema não será resolvido com rapidez, já que o período de formação acadêmica é de 6 anos, mais a residência médica”, diz.

Além disso, destacou, devido a concentração em capitais e cidades maiores, municípios do interior enfrentam dificuldades para contratar médicos. “Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo têm taxas entre 3,6 e 4 profissionais para cada mil habitantes, enquanto em outros estados a taxa não chega a um profissional por mil habitantes, como é caso do Pará, Amapá e Maranhão”, informou.

Luciane ainda informou que o Governo Federal vai dar prioridade na contratação de médicos brasileiros e para as vagas que não forem preenchidas serão chamados profissionais de outros países. Outra ação destacada pela deputada foi a criação de 12 mil vagas para residência médica até 2017, em todas as especialidades, igualando-se aos postos de graduação. Para cumprir esta meta, o Ministério da Saúde vai investir R$ 80 milhões por ano em hospitais e unidades de saúde, R$ 20 milhões em infraestrutura e R$ 60 milhões na manutenção dos programas de residência e formações dos profissionais que irão orientar os residentes.

 

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Luciane Carminatti
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