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Deputada Luciane cobra urgência na reforma de escola estadual de Florianópolis
Cerca de mil estudantes da Escola Estadual Getúlio Vargas, no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis, estão sem aulas desde o dia 21 de fevereiro. O prédio da instituição foi interditado por causa de problemas elétricos, infiltrações e goteiras. A situação foi questionada pela deputada Luciane Carminatti (PT), na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (28). A parlamentar lamentou que a reforma no prédio não tenha sido providencia no período de recesso escolar. “O que foi feito no mês de janeiro? Nada. Esperaram as aulas começarem para então interdirtar o prédio”, criticou.
Luciane cobrou do Governo do Estado e da Secretaria de Educação providências urgentes para evitar que os estudantes tenham mais prejuízos no calendário escolar. “Não podemos esperar que o Pacto pela Educação, recentemente anunciado, chegue a esta escola, porque pelos tramites legais, vai demorar. É preciso uma ação imediata”, enfatizou.
De acordo com ela, a condição precária nas instalações desta instituição de ensino é a mesma de outras 65 no Estado, como foi registrado pela Comissão de Educação da Alesc em visitas realizadas durante o ano passado. O relatório detalhado dos problemas embasou denúncia apresentada ao Ministério Público de Santa Catarina pela parlamentar. “É muito grave a condição das escolas da rede estadual, muitas delas estão abandonadas. Não precisamos esperar que aconteça uma tragédia, temos que agir na prevenção”, apelou.
Casa de Saúde de Criciúma
Luciane também cobrou uma ação conjunta do Estado e da prefeitura de Criciúma para impedir que a Casa de Saúde Rio Maina encerre o atendimento de doentes mentais. Por problemas financeiros, o hospital psiquiátrico pediu o descredenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o atendimento deve ser interrompido a partir do dia 03 de março, prejudicando diretamente 90% das cerca de 190 pessoas assistidas. A unidade acumula uma dívida de aproximadamente R$ 2 milhões.
De acordo com a deputada, que visitou o local nesta semana, muitos pacientes estão internados no local há mais de dez anos e não têm quem os acolha, pois perderam os vínculos familiares e comunitários. “O Parlamento catarinense também precisa se posicionar para apoiar a manutenção desta Casa. Temos que fazer todas as ações que forem necessárias para que esta população, que não tem onde ficar, seja colocada na rua da noite para o dia”, disse.
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