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Compra de instrumentos é para criar curso de Regência Musical, diz Dr. Vicente
FOTO: Solon Soares/Agência AL
A iniciativa do governo do Estado de abrir licitação para compra de instrumentos musicais para escolas da rede pública foi destacada pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), durante a sessão desta quarta-feira (7), na Assembleia Legislativa. O deputado avalia a iniciativa como um passo importante para que o estado venha a oferecer em 2021 o curso técnico de Regência Musical como opção para alunos do ensino médio, ao mesmo tempo que garantirá que estudantes tenham acesso à cultura musical.
“Há mais de dez anos não eram comprados instrumentos musicais para equipar as escolas. Oferecer música e arte é abrir portas, oportunidades para nossas crianças e jovens. Estamos falando da escola poder formar o seu coral, ter a sua banda marcial, orquestra ou fanfarra. Este investimento não pode ser considerado gasto inútil. É uma iniciativa que irá elevar a qualidade da educação catarinense.”, argumentou o deputado, lamentando que a iniciativa esteja sendo alvo de críticas.
O deputado discute com a Secretaria de Estado da Educação a implantação de um curso técnico em Regência Musical na grade curricular oferecida a alunos do ensino médio. A secretaria estuda duas possibilidades: oferecer o curso técnico dentro da estratégia do Novo Ensino Médio, que engloba ensino técnico profissional, ou oferecer a opção para os alunos que já tiverem concluído o ensino médio. Já tem grade curricular definida para formar profissionais para atuar no mercado de trabalho da música, para serem professores qualificados para atuar nas próprias escolas”.
Equipamentos para 2021
Conforme informações da Secretaria de Estado da Educação, a licitação para a compra dos instrumentos foi feita no modelo de registro de preço. Assim, o governo fará a compra dos instrumentos à medida que os projetos pedagógicos musicais apresentados por escolas forem aprovados pela secretaria . O teto fixado para esse fim é de R$ 30,9 milhões, recurso que poderá ser usado na sua totalidade ao longo do ano que vem, ou não, dependendo da demanda e da disponibilidade dos recursos.
A secretaria também esclarece que os recursos são do Tesouro do Estado, e não do Fundeb, como foi ventilado por parlamentares da oposição.
Assessoria de Imprensa
Deputado Dr. Vicente Caropreso – PSDB/SC
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