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26/07/2017 - 16h58min

Comissão de Educação é impedida de realizar audiência em escola

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Cadeado no portão foi o que a Comissão de Educação, Cultura e Desporto encontrou ao chegar na Escola de Educação Básica Maestro Francisco Manuel da Silva, em Joinville, na noite da última terça-feira (25), para realizar audiência pública e discutir o fechamento da unidade com pais, professores e estudantes. A presidente da Comissão e autora do requerimento, deputada estadual Luciane Carminatti, precisou coordenar o debate na rua, em frente à escola.

“Total desrespeito com a comunidade escolar. Primeiro, porque não foi consultada sobre o fechamento da escola e agora é impedida de ocupar o espaço e debater o futuro dos mais de 700 estudantes que hoje frequentam a unidade”, enfatiza Luciane.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte - Regional de Joinville), o governo determinou neste ano o fechamento da EEB Maestro Francisco Manoel da Silva e a transferência de estudantes e funcionários para outra escola.

Por meio de abaixo-assinado, com mais de mil assinaturas coletadas, a comunidade se manifestou contrária. “A preocupação é de que as aulas do segundo semestre sejam ministradas já no novo espaço. Ou seja, os alunos serão realocados mesmo com dificuldade de chegar à nova escola, e os professores estarão sem garantia de carga horária para trabalhar”, explica Luciane.

Embora a gerência de Educação do governo de SC tenha optado por trancar a escola, a Comissão manteve o debate e oficializou encaminhamentos, entre os quais a aprovação de Moção de repúdio ao Estado contra a determinação.

Com o movimento “Fica Maestro”, a comunidade exige a manutenção do funcionamento da escola, sem alterações de turmas e dos turnos - matutino, vespertino e noturno. Para isso, fará uma manifestação no próximo dia 31 de julho. “O Ministério Público também será acionado para que acompanhe essa decisão arbitrária”, afirma a presidente da Comissão.

Essa não foi a primeira audiência pública realizada em Joinville para discutir o assunto. Em dezembro de 2016, a Comissão foi chamada, pois a informação era de que o Estado fecharia 16 unidades no município – algumas no período noturno. “Quando uma escola é fechada, o prejuízo não é apenas dos alunos. O governo deveria melhorar e modernizar as unidades, tornar os espaços mais atrativos e abrir as portas para a comunidade usufruir deste espaço que pertence a ela por direito”, defende Luciane.

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Ester Koch da Veiga
Assessoria de Comunicação
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