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Comin lamenta críticas de desinformados preconceituosos sobre o carvão mineral
O líder do PP, deputado Valmir Comin, lamentou hoje as críticas de “pessoas absolutamente desinformadas e até mesmo preconceituosas”, que emitem opiniões sem qualquer base e que apenas aumentam análises equivocadas sobre as termelétricas, “que prestam um grande desserviço, não só para Santa Catarina, mas para o Brasil”.
O foco do pronunciamento foi um artigo da ex-ministra e ex-candidata a presidente da República, Marina Silva, publicado na Folha de S.Paulo no dia 26 do mês passado, chamando a energia a partir do carvão mineral de “Energia do erro”, afirmando inclusive que este modelo pesaria ainda mais no contexto econômico do País, por ser “mais cara”.
Comin refutou argumentos tanto de Marina Silva quanto de outros críticos das termelétricas, que atacam em especial as emissões do gás C02. “Para se ter uma idéia, em 2010 as emissões de energia elétrica no Brasil, geraram 62 gC02/Kwh, cerca de oito vezes menos que as emissões dos EUA, visto que temos cerca de 84% de renováveis em nossa matriz. Naquele ano, o carvão nacional, com um parque instalado de 1.765 MW emitiu 1,88% das emissões do setor de energia, sendo apenas 0,60% do total.
O líder progressista comentou que também na Câmara Federal o artigo de Marina Silva foi devidamente contestado, no caso, pelo deputado Edinho Bez (PMDB). Para Comin, somando-se aos que criticam as afirmações “amadoras e desinformadas” de Marina Silva, a entrada do carvão mineral na matriz energética como fonte de oferta segura de energia, caso venha a ocorrer no próximo Leilão A-5, representará emissões da ordem de 0.63% das emissões de energia em 2020, representando a segurança do Subsistema Sul que tem características bastante específicas comparativamente aos demais subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Comin destacou ainda o forte embasamento tecnológico da utilização das termelétricas, observando que este segmento é objeto de pesquisas voltadas às inovações tecnológicas no Centro de Tecnologia de Carvão Limpo, instalado em Criciúma, graças ao esforço do Sindicato da Indústria da Extração do Estado de Santa Catarina, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Fapesc e Eletrobrás, além do Departamento de Energia dos Estados Unidos.
O parlamentar acrescentou que “fazer críticas ao aproveitamento da energia do carvão mineral, além do mais, é desconhecer o papel dessa fonte de energia estável, segura e abundante, como vetor de uma importante cadeia produtiva – produção de plástico, etanol, fertilizantes e combustíveis raros.
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