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Carnaval foi de denúncia ao golpe, à mídia e de apoio a Lula, disse Ana Paula
A deputada estadual Ana Paula Lima, disse hoje, no Plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, que o Carnaval de 2018 entra para a história do Brasil, como um dos mais politizados. “Denunciou, de forma lúdica, o golpe para o mundo constrangendo a grande mídia, em especial a Rede Globo e demonstrou o verdadeiro carinho e afeto que o presidente Lula possui junto ao povo brasileiro, diante de centenas de manifestações espontâneas de apoio ao PT e ao presidente Lula”, ressaltou.
Ana Paula citou como exemplos de Belo Horinzonte, onde num túnel, milhares de pessoas cantavam o “olê, olê,olé olá, lula, Lula...” O mesmo se repetiu em Olinda, em Salvador, Florianópolis e no Rio de Janeiro, onde se ouviu em alto e bom som o “Fora Temer”, se espalhar pelo Brasil e a consagração do refrão da música que diz “vai dar PT”. “As imagens do povo cantando na Bahia, vai dar PT, rendeu mais de 20 mil compartilhamentos em meu facebook”, disse.
A deputada salientou, no entanto, que a mensagem mais forte, mais contundente em defesa da democracia, contra o golpe e que retratou como ninguém a manipulação das elites veio do carnaval do Rio de Janeiro.
"Quem rompeu o grito que estava parado no ar foi a Paraíso do Tuiuti, ao levar para o sambódromo do Rio o presidente-vampiro, os manifestoches (manifestantes-fantoches) a favor do golpe do impeachment manipulado pela mídia e pelas elites, os paneleiros vestidos com a camisa da CBF verde-amarelo, a crítica aos retrocessos como a queima da carteira de trabalho e aquele formidável “Fora Temer” no final, acompanhado por boa parte das arquibancadas”, elencou.
Ana Paula disse que as imagens dos eleitores de Aécio, com os patinhos amarelos, rendeu em seu facebook, mais de 22 mil compartilhamentos. “A TV não mostrou, mas na internet foi ainda possível ver um tucano na gaiola.” De acordo com ela, Carnaval é uma coisa, participação política é outra, mas começa o ano que decidirá o futuro do Brasil e de sua jovem democracia, “da disputa entre a vontade popular e a vontade dos senhores que estão tentando controlar a eleição pela exclusão do candidato favorito, Lula”, ressaltou.
