Brasil mais justo fica distante com Alexandre de Moraes no STF, diz Dresch
O deputado Dirceu Dresch (PT) espera que a sociedade brasileira compreenda que a indicação do ministro Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF), sabatinado hoje (21), no Senado Federal, significa a movimentação de mais uma das peças para salvar os corruptos no país e a quadrilha que se instalou no Palácio do Planalto. “São muitas as manifestações contrárias Brasil afora e 270 mil abaixo-assinados contra esta indicação. Esperamos que os senadores tomem consciência da gravidade deste fato, pois Moraes defende os corruptos, o PCC e fez festa para os políticos, uma “pré-sabatina” no chamado “barco do amor”, em Brasília”, comenta.
Dresch lembrou que no grampo realizado nas conversas de Romero Jucá, o senador dizia que “a Lava Jato só vai parar quando tirar a presidente Dilma”. “Espero, inclusive, que as pessoas que foram para a rua para ajudar a derrubá-la entendam este momento.”
O deputado disse que alertou inúmeras vezes que a presidente Dilma caiu porque não entrou no esquema. “Ela caiu porque o deputado Eduardo Cunha queria que o salvasse e hoje ele está na prisão. Se tivéssemos Judiciário sério no Brasil, a decisão do afastamento da presidente teria que ser revertida porque foi um presidente corrupto, que hoje está preso, que derrubou uma presidente que não se curvou e não jogou o jogo dele.”
Dresch disse que a esperança de um Brasil mais justo fica mais distante com a nomeação de Alexandre de Moraes ao STF. “Isso me deixa revoltado, mas ao mesmo tempo desafiado, pois sempre busquei transformar o Brasil num país justo e solidário”, afirmou.
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