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20/05/2019 - 16h42min

Berlanda participa de audiência em Brasília sobre importação de alho

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Deputado Berlanda e produtores de alho de Frei Rogério

O deputado Nilso Berlanda (PR) participou de audiência pública em Brasília, juntamente com representantes dos produtores de alho de Frei Rogério e de outras localidades, e empresas importadoras do produto, na última quinta-feira (16/05). A reunião tratou da revisão da tarifa antidumping, equivalente a US$ 7,8 por caixa de 10 kg do bulbo. A taxa acaba em outubro deste ano, mas a cadeia produtiva defende a sua renovação, argumentando que a medida é importante para proteger o setor da concorrência desleal, especialmente da China.

Segundo a Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), importadores do Rio de Janeiro têm conseguido liminares na Justiça Federal para não pagar a tarifa, o que tem provocado um prejuízo mensal de R$ 300 milhões ao Brasil por causa do não recolhimento dos valores referentes à tarifa de importação. Em 2017, as perdas para os cofres públicos, acrescenta a Anapa, totalizaram R$ 156 bilhões.

A maior parte do produto importado sem a taxa antidumping, por determinação judicial, vem da China. Conforme a Anapa, a caixa de 10 kg do produto, procedente do mercado chinês, entra no Brasil a R$ 50. “Para produzir os mesmos 10 quilos, o agricultor brasileiro gasta R$ 78. Então, há uma diferença de R$ 28 entre o alho nacional e o importado”, informou o presidente da Anapa, Rafael Jorge Corsino.

O deputado Berlanda tem acompanhado os produtores de alho, especialmente da região de Frei Rogério, em suas reivindicações desde 2017. “Os nossos produtores estão em dificuldades de concorrer com o alho importado, que além de entrar no Brasil com valores bem menores do que o alho nacional, ainda tem baixa qualidade”, explica o deputado.

Durante a reunião, além da renovação da taxa antidumping, os produtores de alho pediram apoio do governo para que a Justiça Federal não conceda mais liminares aos importadores, por criar uma concorrência desleal e afetar a competitividade do alho brasileiro.

Na comitiva de Santa Catarina estavam representados os associados da COPAR – Cooperativa Regional do Meio Oeste Catarinense do Município de Frei Rogério, pelo coordenador da câmara setorial do alho de Santa Catarina e secretário de Agricultura de Frei Rogério, Itamir Gasparini, e pelo presidente da Associação Catarinense dos Produtores de Alho (Acapa), Everson Tagliari, que em parceria com o deputado Berlanda representaram o Estado em defesa dos produtores de alho brasileiros e no pedido de renovação do antidumping do alho chinês. 

Produção
A cadeia produtiva do alho é formada por cerca de 5 mil agricultores, dos quais 4,5 mil são pequenos produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia e Piauí. O restante está em Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.

Projeções da Anapa indicam que o setor deve demitir este ano cerca de 20 mil trabalhadores rurais em razão da crise provocada pela concessão de liminares e pelos altos custos de produção.
No ano passado, o Brasil produziu 13,5 milhões de caixas de 10 kg de alho, em uma área de 11,5 mil hectares, e importou 16,5 milhões de caixas de 10 kg.

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Nilso Berlanda
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