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07/05/2013 - 17h22min

Audiência pública debate o futuro da Celesc

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Deputado Dirceu Dresch (PT). Foto: Carlos Kilian

A Comissão de Economia, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia realiza amanhã, 8, às 9 horas, audiência pública para tratar do futuro da Celesc - discutir as consequências da não renovação da concessão pela Aneel, plano diretor, estrutura organizacional, política de investimentos e recomposição do quadro de pessoal. O debate foi proposto pelo deputado Dirceu Dresch (PT), com o respaldo dos demais líderes partidários (PSDB, DEM, PPS, PP, PCdoB e PT). A audiência acontece no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa.

Esta confirmada a participação do presidente da Celesc, Cleverson Siewert. Também foram convidados a participar da audiência o governo do Estado, o Conselho de Administração da Celesc, Ministério Público, prefeitos, vereadores, federações representativas dos municípios, indústrias e  associações empresariais e  sindicatos e federações de trabalhadores do setor elétrico.

Conjuntura
Greve: No dia 6 de março, os trabalhadores da empresa paralisaram as atividades em todo o estado protestando pela moralização da Celesc, com a recomposição do quadro de pessoal e estruturação da empresa. Os trabalhadores denunciam que no último concurso o grau de dificuldade da prova foi muito alto, com o interesse de reduzir as contratações e dar preferência à terceirização dos trabalhos. Esse concurso só foi realizado por exigência do Ministério Público do Trabalho.

Prejuízo: No dia 28 de março, a Celesc publicou o seu balanço contábil de 2012. A principal revelação é que a empresa teve um prejuízo de R$ 258 milhões em 2012. Em 2011 o lucro foi de R$ 323,6 milhões. A perda milionária de R$ 260 milhões é atribuída à compra de energia térmica, implementação do Programa de Demissão Voluntária (PDI) e investimentos exigidos pela Aneel. Porém, em  2012 os investimentos feitos pela companhia tiveram queda de 10% em relação a 2011.

Apagões: É crescente a reclamação de quedas no fornecimento de energia e oferta insuficiente de eletricidade em várias regiões do estado, com destaque para o Planalto Norte e região Oeste. Empresas estão tendo dificuldade de se instalar em alguns municípios devido a limites no fornecimento de eletricidade. As quedas prejudicam principalmente as propriedades agrícolas, devido ao uso de equipamentos elétricos como ordenhadeiras, estufas e demais estruturas que requerem energia elétrica. Além disso, há demora no restabelecimento do fornecimento de energia nos casos em que a rede é danificada.

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