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12/02/2014 - 13h14min

Aprovado projeto que obriga Assembleia Legislativa a usar papel reciclado

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Deputada Angela Albino (PCdoB). FOTO: Lucas Gabriel Diniz/Agência AL

O projeto de autoria da deputada Angela Albino (PCdoB), aprovado na sessão dessa terça-feira (11), determina que a Assembleia Legislativa passe a utilizar papel reciclado nos seus materiais de expediente. A mudança será gradual e permanente. De acordo com a resolução, a substituição do papel tradicional pelo reciclado deverá atingir 10% no primeiro ano de vigência, 20% no segundo, 30% no terceiro, 50% no quarto, 70% no quinto, até chegar a 100% no 6ª ano. O objetivo é impulsionar o processo de reciclagem de lixo proporcionando o desenvolvimento social e a consequente geração de emprego e renda.

Para a deputada Angela Albino, “a indústria da reciclagem é uma grande geradora de emprego e renda para milhares de pessoas e possibilita a inserção social dos catadores de papel e de outras parcelas da população”. A deputada resaltou ainda que a Assembleia Legislativa, por consumir grande quantidade de papel no seu dia-a-dia, deve ser incentivadora de políticas publicas que reduzam o impacto sobre o meio ambiente.

A resolução foi aprovada por unanimidade pelas Comissões de Finanças e Tributação, Constituição e Justiça e Turismo e Meio Ambiente. Submetida ao plenário também foi aprovada pela unanimidade dos deputados presente.

Além de usar intensivamente recursos florestais, o processo tradicional de produção do papel, demanda grandes quantidades de água e gera altos volumes de efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas.

A produção do papel reciclado por sua vez, reduz o consumo de energia, a poluição dos rios e o lançamento de partículas e odores no ar, pois não implica na utilização de certos procedimentos químicos que geram impactos ambientais para obtenção da pasta de celulose.

Para cada 1000 kg de papel reciclado evitamos o corte de 20 a 30 árvores adultas. A reciclagem de papel é também fundamental para enfrentarmos o problema da deposição de resíduos sólidos em lixões e aterros.

De acordo com estudo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), denominado “Panorama dos Resíduos Sólidos”, a média de lixo gerado por brasileiro em 2010 foi de 378 quilos, um valor 5,3% superior aos 359 quilos de lixo per capita computados em 2009. Pelo menos 30% dos lixos domiciliares são compostos por materiais recicláveis, mas apenas 1% acaba sendo, efetivamente, recuperado pela coleta seletiva.

Alcançamos um elevado grau de reciclagem em latinhas de alumínio e significativo no caso de garrafas PET, por exemplo. Mas o grau de reciclagem de muitos materiais, como vidro, isopor e, inclusive, papel, é ainda muito baixo. A taxa de reciclagem de papel é de apenas 30%.

A maior parte do papel usado proveniente do comércio, indústria, escritórios e residências é recolhido por catadores de papel, que são responsáveis por levar essas fibras até as cooperativas que em seguida são encaminhadas para as fábricas, para a produção do papel reciclado. É possível contabilizar, portanto, avanços sociais que são provocados a partir da implantação de um sistema de coleta seletiva e a consequente geração de emprego e renda.

Assessoria de Imprensa - Deputada Angela Albino/PCdoB
3221-2686

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