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23/05/2018 - 10h46min

Apicultores de Santa Catarina lideram produção brasileira

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O 22 de maio marca o Dia do Apicultor no Brasil, e o deputado Padre Pedro Baldissera homenageou as famílias que atuam no setor em Santa Catarina, nesta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa. Conforme o parlamentar, a exportação da produção catarinense avança a cada ano e, nos últimos cinco anos, conquistou o título de melhor do mundo, no Congresso da Associação Internacional das Federações de Apicultores (Apimondia).

São mais de 350 mil apicultores no País, com 16 mil empregos diretos nos setor industrial. “Hoje nós temos em Santa Catarina mais de 9 mil apicultores, que na safra 2016/17 produziram oito mil toneladas de mel, um recorde para o estado”, afirmou o parlamentar, que destacou a significativa produtividade das colméias no Estado, em torno de 25kg por unidade. No Brasil, a média é de 10kg.

Especialistas atribuem esta diferença à combinação de condições climáticas, do trabalho dos apicultores e o forte incentivo de assistência técnica, por parte da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Padre Pedro lembrou ainda que a movimentação econômica da apicultura não é o único benefício do setor à sociedade. “As abelhas são essenciais à produção de alimentos, em razão da polinização. Ou seja, a apicultura representa uma atividade que presta um serviço ambiental importante, pela preservação e multiplicação das colméias”, observa o parlamentar.

Extinção das abelhas coloca vida humana em risco

Cerca de 2/3 da alimentação humana depende, direta ou indiretamente ,da polinização por insetos. “Para quem gosta de transformar tudo em finanças, nós enfrentamos hoje no mundo uma perda de mais de 60 bilhões de dólares por causa da deficiência na polinização das plantas cultivadas. O valor anual global dos serviços ambientais prestados pelas abelhas na polinização de alimentos para o homem ultrapassa 153 bilhões de euros”, disse Padre Pedro.

Ele lamentou que agressões como o desmatamento, a poluição, as queimadas, os incêndios florestais e o uso indiscriminado de agrotóxicos, principalmente nas monoculturas, já dizimaram milhares de colmeias. “Os avanços na produção agrícola também precisam pensar isso: formas de manejo que garantam condições de preservação a estes agentes polinizadores. E os apicultores e apicultoras tem aqui uma atuação fundamental, pela defesa de sua atividade, e ao mesmo tempo, pela defesa do ecossistema”, complementou.

Imprensa Padre Pedro

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