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20/11/2014 - 14h15min

Ana Paula homenageia população negra e critica preconceito

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FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

A deputada Ana Paula Lima (PT) homenageou, hoje, no Plenário da Assembleia Legislativa a toda a população negra de Santa Catarina que tem o seu dia lembrado neste dia 20 de novembro, em nome do movimento Cisne Negro, de Blumenau. A deputada disse que reunida, ontem, com a diretoria deste grupo, recebeu várias reivindicações relacionadas à insuficiência de recursos dos orçamentos públicos para os órgãos de combate ao racismo, pela não implantação de legislações já aprovadas de combate ao racismo, bem como as políticas de inclusão racial.

Segundo a deputada, entidades do movimento negro e ativistas anti-racistas saem hoje às ruas para celebrar, pelo 11º ano, a luta de Zumbi e de todos os quilombolas por meio da Marcha Consciência Negra. “Passados mais de 126 anos da abolição inconclusa, negros e negras brasileiros enfrentam ainda obstáculos de natureza estrutural para conquistar sua plena igualdade”, reiterou.

Ana Paula afirmou que nos últimos anos eles conquistaram algumas importantes políticas públicas de inclusão racial, como as cotas nas universidades e nos concursos públicos, a Lei 10639/03, a instituição de ministério, secretarias e conselhos em âmbito federal, estadual e municipal para elaboração de políticas de igualdade racial, mas ainda assim o racismo continua impregnado na sociedade brasileira.

“O racismo expressa-se de diversas maneiras, entre elas, pelo genocídio da juventude negra, pelas ações de intervenção urbana que isolam as periferias das grandes cidades; pela pouca presença de negros e negras nos espaços institucionais do Executivo Legislativo e Judiciário;  pela recusa das universidades estaduais paulistas, USP e Unicamp a implantarem sistemas de cotas e pela invisibilidade de negros e, principalmente, da agenda anti-racista nos meios de comunicação de massa, sem contar a visão distorcida e preconceituosa em que personagens são retratados nos produtos midiáticos”, elencou.

Para Ana Paula, todos os indicadores socioeconômicos demonstram que as pirâmides sociais e raciais coincidem, com brancos no topo, negros e negras na base. Em momentos de crise e estagnação econômicas, a população negra é a principal atingida. “Para tanto, são necessárias reformas profundas que levem a constituição de outro modelo de sociedade, cujas instituições estejam organizadas de forma a atender as demandas da maioria da população que é negra.”

 


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