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20/11/2014 - 15h48min

Ana Paula e Movimento Cisne Negro tratam de seminário de igualdade racial e combate ao racismo

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FOTO: Juliana Stadnik/Agência AL

A deputada Ana Paula Lima (PT) recebeu, na noite desta quarta-feira (19), representantes do Movimento de Consciência Negra de Blumenau Cisne Negro. Na pauta, a realização em conjunto de um seminário estadual de promoção da igualdade racial e combate ao racismo.

“Esse é um debate importante, nesta semana em comemoramos o Dia Nacional de Consciência Negra (20)”, destacou a deputada, principalmente pela insuficiência de recursos dos orçamentos públicos para os órgãos de combate ao racismo, pela não implantação de legislações já aprovadas de combate ao racismo, bem como as políticas de inclusão racial.

Ana Paula também se comprometeu a encaminhar lei de utilidade pública estadual para o Cisne Negro e incentivar, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, uma campanha institucional de combate ao racismo.

Participaram da reunião com a deputada Ana Paula, no escritório regional, em Blumenau, seis integrantes do Cisne Negro: Lenilso Silva (coordenador), Tigre Muzenza, Marco Antônio André, Wisllen David, João Almir Lima e Fabio David.

Homenagem

Ana Paula Lima também homenageou toda a população negra de Santa Catarina, em nome do Movimento Cisne Negro, de Blumenau, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (20), Dia Nacional de Consciência Negra. “Passados mais de 126 anos da abolição inconclusa, negros e negras brasileiros enfrentam ainda obstáculos de natureza estrutural para conquistar sua plena igualdade”, reiterou.

Ana Paula afirmou que nos últimos anos a população negra conquistou algumas importantes políticas públicas de inclusão racial, como as cotas nas universidades e nos concursos públicos, a Lei 10639/03, a instituição de ministério, secretarias e conselhos em âmbito federal, estadual e municipal para elaboração de políticas de igualdade racial, mas ainda assim o racismo continua impregnado na sociedade brasileira.

“O racismo expressa-se de diversas maneiras, entre elas, pelo genocídio da juventude negra, pelas ações de intervenção urbana que isolam as periferias das grandes cidades; pela pouca presença de negros e negras nos espaços institucionais do Executivo, Legislativo e Judiciário;  pela recusa das universidades estaduais paulistas, USP e Unicamp, a implantarem sistemas de cotas e pela invisibilidade de negros e, principalmente, da agenda anti-racista nos meios de comunicação de massa, sem contar a visão distorcida e preconceituosa em que personagens são retratados nos produtos midiáticos”, elencou.

 

Irene Huscher


Assessoria de Imprensa


Mandato Deputada Ana Paula

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