Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
03/07/2019 - 17h10min

Alunos propõem políticas de combate à violência contra mulher na escola

Imprimir Enviar
Deputada Marlene Fengler recebe carta aberta de estudantes.

Em visita à Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (3), alunos da Escola dos Sonhos, do bairro Vargem Grande, no Norte da Ilha, entregaram aos parlamentares uma carta aberta com proposições de políticas públicas voltadas aos Direitos Humanos, em especial aos direitos das mulheres. O documento, elaborado pelos próprios estudantes, traz propostas para que a violência contra a mulher seja debatida no ambiente escolar.

Acompanhados pelas professoras Raysa Farias e Kelli Buss, os 14 alunos do nono ano da escola participaram da reunião da Comissão de Direitos Humanos e visitaram alguns gabinetes da Casa.

“Essa discussão toda tem razões concretas para ser debatida, porque se isso é uma iniciativa de estudantes de uma escola de bairro, é porque eles conhecem e vivem essa realidade e querem uma mudança nessa realidade. Então, a gente vê que precisa mesmo falar sobre esse assunto em todos os ambientes, e mais que em qualquer outro, nas escolas”, afirmou a deputada Marlene Fengler (PSD), que recebeu os jovens em seu gabinete e os parabenizou pela iniciativa e exemplo inspirador.

De acordo com a professora Raysa, a escola desenvolve projetos paralelos às atividades curriculares, onde os alunos devem pesquisar sobre variados assuntos. No último mês, os jovens escolheram estudar a cartilha de Direitos Humanos e elegeram a temática do feminicídio como principal pauta a ser debatida.

“Pesquisamos os direitos humanos e dentro dessas questões vimos o feminicídio como um tema que precisa ser trabalhado dentro das escolas. Com isso, começamos a pensar na possibilidade de criar rodas de conversa, seminários e levar isso para a comunidade, que não poderia ficar só na escola, temos que levar isso para fora porque isso acontece com outras famílias. Para sanar essa questão do feminicídio, temos que começar a tratar na raiz do problema, então viemos aqui na Assembleia trazer uma carta que propõe políticas públicas que tragam essa temática para as escolas”, detalhou a professora.

O aluno Yan Manica Oehling, de 14 anos, disse acreditar que, rodas de conversa, seminários, elaboração de folders e atividades voltadas às crianças podem ajudar a conscientizar a população sobre a violência contra a mulher.

“A gente fez uma pesquisa na escola, entrevistamos alunos e muitos perceberam que o assédio pode levar ao feminicídio futuramente. Na minha família sempre tivemos essa consciência mais forte, mas tem gente que o machismo existe em casa, essa questão da superioridade do homem em relação ao mulher, e isso tem que acabar desde o começo. É importante conversar com as pessoas desde criança para já irem ganhando consciência, mas de uma maneira não tão séria, por isso a questão das rodas de conversa, folders, nós fizemos um folder, conversas mais voltadas para crianças e adolescentes”, destacou o aluno.

Voltar