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12/05/2020 - 11h52min

Ada de Luca valoriza conquistas e aponta desafios de ser mãe em 2020

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Deputada Ada de Luca
FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

Nesse domingo a comemoração do Dia das Mães foi diferente. Muitos filhos e filhas não puderam abraçar as mães, em função das restrições impostas pelas medidas de proteção contra o coronavírus. Nesta data especial, a deputada Ada de Luca (MDB) propôs uma reflexão mais ampla sobre o assunto.

“Qual é a posição atual da mãe na sociedade? Ser mãe é vencer muitos desafios, todos os dias. Primeiro dentro de casa, com uma divisão desigual nas tarefas domésticas. Depois, no mercado de trabalho, onde as oportunidades e o reconhecimento não é equilibrado perante os homens. Por fim, e mais grave, os alarmantes casos de violência contra a mulher, seja violência sexual, física ou psicológica. O Monitor da Violência revela que, a cada duas horas, uma mulher é morta no Brasil em casos de crime de gênero”, disse a deputada.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), feita pelo IBGE, 47% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres. “Ou seja, em praticamente a metade dos lares brasileiros, essas mães precisam conciliar os afazeres da casa, dos filhos e os desafios do mercado de trabalho. Neste contexto, os pais precisam entender que não fazem favor nenhum à mãe quando cuidam do filho. Não é ajuda, é obrigação”, afirmou Ada.

“É preciso estimular a presença da mulher no mercado de trabalho. Eu mesma cansei de participar de reuniões onde eu era a única mulher na sala. A mulher, a mãe, precisa ser ouvida e respeitada”, acrescentou a deputada.

Para a parlamentar, quanto mais mulheres e mães participarem e liderarem grupos de trabalho, ou seja, quanto mais diversificados forem os perfis profissionais das equipes, mais rico e qualificado será o resultado dos produtos ou serviços oferecidos. “Não é questão de modismo. Se nós quisermos resultados diferentes, nós precisamos de pessoas diferentes no ambiente de trabalho, contribuindo com seus pontos de vista e suas bagagens pessoal e profissional”, apontou Ada.

Nesse aspecto, nós temos, sim, algumas coisas para comemorar. Segundo um levantamento com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), entre 2003 e 2017, o número de mulheres com idades entre 30 e 49 anos que conquistaram cargos de gerência e diretoria no setor formal aumentou quase 10%. Mas, ainda é pouco. Também de acordo com o IBGE, as mulheres ganham praticamente 20% a menos que os homens, em todas as profissões.

“Se nós olharmos para o século passado, quando a mulher não tinha voto, quando era colocada em condição de total submissão, é óbvio que veremos avanços. Foi muita luta para estudar, trabalhar, votar, demonstrar a capacidade. Porém, esta não é a nossa base de comparação. Nós comemoramos e reconhecemos as conquistas, mas continuamos empunhando a bandeira de igualdade entre gêneros, de respeito mútuo entre homens e mulheres, entre pais e mães. Mais que comemoração, precisamos também despertar para esta reflexão”, completou Ada.

 

 

 

Altair Magagnin Junior
(48) 999353597
@altamagagnin

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