Ações da deputada Dirce reforçam a sua preocupação com a política pública voltadas para as mulheres
Atual coordenadora da Bancada Feminina, a deputada Dirce Heiderscheidt luta efetivamente pela adoção de políticas públicas em defesa das mulheres.O que já era importante, agora ganhou ainda mais força. A onda rosa que invade efetivamente Santa Catarina em Outubro, marcada por movimentos em todo o mundo em prol da saúde da mulher, virou lei estadual.
Autora do projeto que tornou o Outubro Rosa em lei em Santa Catarina, a deputada Dirce Heiderscheidt afirma, sem hesitar, que ficou feliz em constatar o engajamento da sociedade catarinense nesse movimento popular que une o mundo em torno da saúde da mulher. Durante mais de um ano, ela lutou efetivamente para a aprovação do projeto de lei nº 16.028, de 21 de junho de 2013, de sua autoria.
Para a deputada, era preciso garantir que o mês de outubro tivesse ainda mais “peso” no que se refere à saúde das mulheres e a prevenção do câncer de mama.“Era preciso não apenas o alerta, mais a garantia de que as mulheres poderiam, nos seus municípios, terem acesso aos exames, as informações e a garantia de seu direito a saúde com qualidade e dignidade”, avalia.
Sua preocupação com os anseios femininos resultou ainda no projeto 15.974, de 14 de janeiro de 2013, que determina a obrigatoriedade da divulgação do serviço de Disque Denúncia Nacional de Violência Contra a Mulher, o Disque 180, em todo o território catarinense.
Ainda, atual coordenadora da Bancada Feminina, Dirce tem um compromisso a mais no combate ao preconceito e violência contra a mulher catarinense. Ela vai solicitar ao governador Raimundo Colombo a criação de uma Secretaria Estadual para a Mulher, voltada para a implementação efetiva de políticas públicas femininas.
Outra ação fundamental da parlamentar pode transformar a capital dos catarinenses na primeira cidade do país a disponibilizar para as mulheres vítimas de violência uma Casa da Mulher Brasileira. A indicação de número 203.8/2014, da deputada Dirce Heiderscheidt, já foi encaminhada ao governador Raimundo Colombo solicitando a liberação de um terreno para construção em Santa Catarina desse centro, que vai integrar serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para o trabalho, emprego e renda em todas as 27 capitais brasileiras.
Números que assustam
O Mapa da Violência contra a Mulher, publicado em 2012, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), que informou que mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país entre os anos de 1980 e 2010, tendo quase metade dessas mortes se concentrado apenas na última década. E de quebra, que em 2011, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, registrou 70.270 atendimentos a mulheres vítimas da violência. A maioria delas tinha entre 15 e 29 anos e foi agredida por maridos ou namorados.
No ano passado, dez mulheres foram vítimas de maus tratos a cada hora, segundo dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).
Jornalista Valquíria Guimarães – Fotojornalista Marcilio Arruda
Assessoria de Comunicação
Deputada Dirce Heiderscheidt