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Publicado em 10/11/2016

Migração em busca do sonho de uma vida melhor

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Genésio e a esposa Rosa, casados há 46 anos, encontraram em Guaramirim a oportunidade de construir um futuro juntos. FOTO: Guto Kuerten/Agência AL

A busca pela oportunidade de uma vida melhor leva milhares de pessoas a migrarem em busca desse sonho, um novo emprego que vá garantir condições mais confortáveis para a família. Na região Norte, Joinville e Jaraguá do Sul, atraem por estarem no maior polo industrial catarinense. Os custos de viver nesses centros muitas vezes obrigam as pessoas a se instalarem nos municípios vizinhos. É o caso de Guaramirim, localizada entre as duas cidades, concentrou a vinda de trabalhadores de várias regiões e de outros estados.

Genésio Demétrio, 66 anos, nasceu em Tubarão no Sul do de Santa Catarina, mas foi para o Paraná ainda criança. Trabalhou como professor, conheceu o amor deu sua vida, teve filhos mas faltava a desejada qualidade de vida. Retornou para o estado que nasceu em busca e com sua eterna companheira Rosa Maria Demétrio, 63, com quem está casado há 46 anos. Os dois trabalhavam no magistério no Paraná, mas no retorno ele conseguiu um trabalho como porteiro do hospital de Jaraguá do Sul por 18 anos e ela numa loja de malhas na mesma cidade. Os dois ainda lembram, como se fosse hoje, do bairro Vila Amizade coberto ainda pelo mato, com poucas famílias.

A simpática e sorridente Maria de Campos Cardoso, 56 anos, também chegou ao local nessa época. Há 21 anos veio do Paraná para Santa Catarina em busca de um futuro melhor. O marido Adegir Cardoso, 57, trabalhou no cultivo de banana e na extração de pedras. Juntaram pouco a pouco o dinheiro desses trabalhos e compraram o terreno no bairro Caixa D’Água e construíram a pequena casa, carinhosamente chamada como “arapuquinha”. Ao lado constroem uma maior e ainda inacabada para acolher filhos e netos. “Há 13 anos moramos aqui. Se não fosse o Lar Legal não poderíamos tocar a obra que pretendemos finalizar com o dinheiro que vamos poder contar com a ajuda de um financiamento”, conta Maria.

Também é o caso do João Gonçalves da Rocha, um daqueles vovôs que amam estar com os netos e filhos reunidos em sua casa todo fim de semana. Em Santa Catarina, encontrou a oportunidade de emprego que queria. Como operador de caldeira de uma indústria têxtil, comprou o terreno com o resultado do árduo trabalho e nos momentos de folga erguia aos poucos o seu sonho. Pretende agora, com a oficialização de sua escritura, derrubar a residência de madeira e fazer uma nova de alvenaria. “Com o documento em mãos, eu posso financiar a construção de uma nova casa mais ampla para poder receber toda a família com o conforto que eles merecem”

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